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Dito e cumprido

por Nuno Castelo-Branco, em 22.06.12

Fiz aquilo que era necessário, não sou um "monárquico de feicebuque". Acompanhado de um amigo, fui até ao marquês, esperando encontrar algumas dezenas daqueles 2000 filiados que a Causa Real tem em Lisboa.  Pelos vistos, ficaram todos em casa, comemorando no sofá. Se eu tivesse cem bandeiras à minha disposição, em menos de cinco minutos teria ficado sem uma única, tantas eram as pessoas que me perguntavam por elas. Este símbolo é mágico, atrai os olhares e é verdadeiramente estimado pela gente nova. Fiquei sem a minha, tive de a oferecer a um garoto que não parava de a elogiar. 

 

Nos tempos da "ominosa" Nova Monarquia, para um evento deste tipo, teríamos facilmente juntado algumas centenas de jovens. Não tínhamos dinheiro, carro ou mota. Andávamos a pé ou de metro. Telemóveis, computadores e outras tecnologias, eram coisas da guerra das estrelas. Nem sequer precisávamos de fazer muitos telefonemas, a organização funcionava em rede e através do passa-palavra. E funcionava na perfeição.

 

Bandeiras azuis e brancas à noite, o contraste é total, os fotógrafos adoram. Experimentem para a semana, mas talvez já seja tarde demais. Cumpram o vosso dever, se fizerem o favor!

 

 

publicado às 09:55


17 comentários

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De Bibi Castelani a 22.06.2012 às 10:53

Um dos problemas com que a nossa sociedade se depara nos dias que correm, é a falta de interesse pelas causas e o não lutar por ideais. É pena.
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De Miguel C.B. a 22.06.2012 às 11:41

Parece que é altura de "reeditar" a NOVA MONARQUIA, pois os monárquicos que temos não sabem, não gostam, não querem fazer militância.
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De Artur de Oliveira a 23.06.2012 às 07:06

Miguel e Nuno Castelo Branco, quando for assim, têm o meu facebook e é só chamarem-me. Depois dou-vos o meu contacto telefónico se preciso for. Nunca é tarde e arruadas já fiz eu muitas. Abraços
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De Pedro Quartin Graça a 22.06.2012 às 11:41

O Nuno tem toda a razão. Tb faço "mea culpa" ainda que tenha razões de absoluta falta de tempo para me poder, por ora, manifestar.
sugiro que surja que se proponha patrocinar a feitura de algumas centenas de bandeiras para distribuição junto da juventude. Serem as Reais Associações a fazê-lo não lhe ficava mal, pois não?
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De Nuno Castelo-Branco a 22.06.2012 às 12:34

Acho uma boa ideia, nem que as mandem fazer umas bastante visíveis na China. Contactemos os empresários da Causa - conhecem os nomes, não conhecem? - e eles talvez se decidam a fazer a coisa como deve ser. Uma oportunidade destas não surge todos os dias e ontem foi perdida.
Até fiquei encabulado, era um dos mais velhos que lá estavam. E fui!
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De Paulo Selão a 22.06.2012 às 13:46

Apoiado.
 Eu aqui no Torrão marcarei a diferença. Depois, se houver oportunidade, porei as fotos no feicebuque.
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De Paulo Selão a 22.06.2012 às 13:54

E porque é que a Causa Real, a RAL, alguém... não junta o útil ao agradável e com uma cajadada mata dois coelhos? Se a coisa correr bem com a Selcção, e se há tanta procura e entusiasmo até porque tudo o que é novidade deseperta iinteresse, levavam uma boas dezenas de bandeiras e cachecóis e faziam negócio. Vendiam-se a preços simbólicos, ganhavam uns trocos e divulgavam a causa.
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De Jon a 22.06.2012 às 14:15


Muito Bom post.
Realmente, este flagelo agrava em muito a situação do pessoal...
Na esperança de poder ajudar,
deixo alguma informação adicional sobre trabalho temporário... não é solução, mas pode contribuir para um começo diferente... As pessoas não podem é desanimar! Força aí!
Trabalho e Empregos Temporários para os Jovens Encontra tudo sobre o trabalho temporário para jovens. Descobre onde, como e em que contexto esta poderá ser uma solução!  www.trabalhoparajovens.blogspot.com/ (http://www.trabalhoparajovens.blogspot.com/)
Força!
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De sobrevive-se a 22.06.2012 às 16:49


Mas o que ganhou aquela gente do pontapé na bola? Ganharam a outra equipa, não foi? E depois? Alivia isso a nossa descida imparável a uma miséria que (mesmo por cá) se julgava relegada aos manuais de história e a alguma literatura? Se acaso se ganhar o tal campeonato da Europa do pontapé na bola, acontecerá tal alívio? Seremos resgatados do imparável saque fiscal a que somos sujeitos? Será o Estado finalmente uma entidade responsável, uma pessoa de bem?

Nada disso. Apenas nos prostraremos ainda mais - quem o quiser fazer, não eu! - aos pés daquele grupo de semi-analfabetos , principescamente pagos, incapazes de apresentar de forma escorreita a mais básica ideia, verdadeiros exemplos do triunfo da mais arrogante ignorância, perigosos anestésicos potenciadores da mais funda (e desejada pelo poder, a quem servem primorosamente) alienação dos adultos  e deleteríssimo exemplo para a juventude.

A bandeira da república vê, entre esta gente, as quinas substituídas pelos pagodes. Já alguém pensou como se ofenderia a bandeira do reino, se lhe calhasse a ela esse ignomioso passeio (varandas houve em que vi bandeiras colocadas de "pernas para o ar"; supremo insulto e não acidental, pela forma como estavam fixas)?

Costa
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De P.Porto a 22.06.2012 às 16:53


Francamente acho preferível uma republica a uma monarquia e explico porquê: atendendo ao país em que vivemos, é preferível ter um candidato a rei de reserva do que um rei que, não governando, fosse acusado de todos os males da má governação, como aconteceu nos últimos vinte anos da monarquia. 
Existe uma segunda razão, mas essa não interessa agora.


Quanto à estética, não podia estar mais de acordo com o NCB. E só o atavismo e falta de visão dos monárquicos portugueses impede que estas cores, que batem fundo na nossa alma, sejam populares.
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De Humberto Nuno de Oliveira a 22.06.2012 às 18:33


Só tenho a toda branca, serve Nuno? Deste, por razões que bem conheces não gosto tanto...
Abraço
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De Nuno Castelo-Branco a 22.06.2012 às 22:35

Claro que serve!
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De João Pedro a 22.06.2012 às 20:22

Ah, então era o Nuno! Eu reparei na bandeira na televisão e pensei logo como era bom que alguém se tivesse lembrado de levar a de Portugal (e não meramente a da república portuguesa). Muito bem! E também havia uma com a cruz de Cristo, pareceu-me.
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De Nuno Castelo-Branco a 22.06.2012 às 22:36

Também é minha. Pertence à época da Exposição do Mundo Português. Assim que lá cheguei, um rapaz pediu-me a bandeira emprestada e subiu estátua acima. Claro que já está cá em casa.

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