De Anónimo a 10.07.2012 às 01:38
Tal e qual como escreveu, Samuel. O que se passa com este governo relativamente aos cortes que está a efectuar a torto e a direito (e a outros que se prepara para efectuar) designadamente nos subsídios de férias e Natal, só tem um nome: VERGONHOSO.
Qual o motivo por que o governo não extingue as inúmeras Fundações fictícias e milhentos Institutos sem a mínima utilidade, que sugam fortunas ao Estado e onde poderia ir buscar os brutos milhões que quer obter através do corte dos subsídios ao funcionalismo público e, não tarda, aos trabalhadores por conta d'outrem???
As Fundações criadas em catadupa em nome de amigalhaços e que o Estado financia opìparamente e que também servem para branquear muito milhões (lido num título de jornal) são cancros malignos que, dentre muitas outras 'doenças' incuráveis, estão desde há muito a corroer a saúde do regime e as suas metastases a matarem lentamente a do Estado.
(Preocupam-no os compromissos assumidos com o Triunvirato e aos quais não pode naturalmente furtar-se? Pois bem, extinga as dezenas de pseudo-Fundações e as centenas de pseudo-Institutos, diminua o número de autarquias e centenas de subsidiárias inúteis que sobrevivem à custa daquelas e obterá os biliões de que necessita para resolver grande parte da dívida, além do apoio sem reservas de todos os portugueses e não menos importante, receberá gratas hossanas dos senhores que a cada três meses vêm cá escrutinar a justeza das contas. E se tal não quiser ou não puder fazer, então que o seu governo elabore um decreto com força de lei que obrigue os políticos presentes e passados a devolver as centenas de biliões que roubaram e roubam diàriamente aos portugueses e que se encontram depositados nas suas várias contas em paraísos fiscais. Estas centenas de biliões pagariam todo o dinheiro que devemos, com sobras).
Se o Dr. Passos Coelho não inverte as medidas drásticas que está a tomar neste campo (e se prepara para fazer o mesmo noutros importantíssimos, como o da saúde e o da educação), pode ter a certeza de que o seu governo (e a sua própria pessoa) não durará muito tempo e o que é pior, levará o pouco que nos resta de país para um ponto de não retorno... e já faltou mais. Medidas, essas, que terão forçosamente de ser tomadas com ou sem o consentimento da maçonaria. Pensará que tal é-lhe impossível, mas não é. Penso (e espero) que não pertença à maçonaria, o que lhe facilitará em muito tomar decisões desta natureza. Ou não, porque infelizmente o seu braço direito no governo é maçon e aí está tudo encrencado, excepto se o demitir ou ele o fizer de moto proprio, após o que o Dr. deverá socorrer-se d'alguém polìticamente impoluto, independente, leal e patriota. Sabe-se desde sempre que a influência da maçonaria nos regimes democráticos (e até noutros que o não sejam) mais do que nefasta, é mortal.
Certamente que não quererá estar de bem com Deus e com o Diabo. Ou quer? Saiba que ser-se íntegro, justo e honesto connosco próprios e com os que nos rodeiam (no seu caso, que creio ser uma pessoa crente, como governante e mais ainda como primeiro ministro, é pugnar pelo bem-estar dos portugueses e pela melhoria de vida dos trabalhadores, em vez de piorá-la) é estar com a alma limpa e de bem com Deus, sendo este o verdadeiro e único Bem que transportamos quando finalmente deixarmos este inferno que é a vida na Terra.
O Dr. Passos Coelho provàvelmente não terá tempo para ler estas humildes palavras, mas talvez haja alguém que lhas transmita. Deste modo e com todo o respeito permito-me deixar-lhe alguns belíssimos ensinamentos que mais não são do que gotas de sabedoria saídas de mentes brilhantes como a de um ilustre escritor espanhol já falecido e também de alguns extraordinários filósofos da Antiguidade. Assim o Dr. P.C. e os seus principais assessores políticos (sobretudo não maçons) as tomem ao pé da letra.
Citando Camilo Jose Cela: "A religião é uma grande maçada ao longo da vida, mas é de extrema utilidade à hora da morte".
"Nothing is too hard for him who loves"
CICERO.
"If you are wise, you will mingle one thing with the other: not hoping without doubt, not doubting without hope