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O "reino" das sinecuras

por Pedro Quartin Graça, em 24.07.12

O Nuno e o Miguel são crentes, o que é bom, e desejam o melhor para Portugal, porque são patriotas, o que é excelente e altamente louvável. E isso, nos tempos que correm é, infelizmente, uma virtude rara, para não dizer exclusiva de uns poucos, entre os quais se contam os milhares de leitores do Estado Sentido.

Não deveria, pois, ser eu a decepcioná-los nas suas legítimas convicções de que Passos é, verdadeiramente, diferente de todos os que o antecederam. A verdade é que não é, por muito que isso lhes custe. E custa, seguramente. Lamento decepcioná-los caros amigos mas não partilho, nem de perto, nem de longe, do vosso "entusiasmo". Poderia escrever aqui mil e uma publicamente desconhecidas razões por o fazer. Contar o que nunca foi contado. Não o farei contudo. Pelo menos por ora. Direi apenas que um Primeiro-Ministro, com o tal P e M grande de que o Miguel fala, é precisamente a pessoa que trata o seu Povo da forma como este o faz, que é indiferente ao sofrimento real de centenas de milhares de portugueses, que acha que não há alternativa à austeridade cega com que destrói os mais desprotegidos e esmaga o que resta da classe média, que compactua com jogos de bastidores de duvidosíssima legalidade, que é forte com os fracos e fraco com os fortes, que deixa o País morrer e incentiva a partida dos seus melhores filhos, não é alguém em que eu confie ou a quem possa entregar o futuro do meu País. Portugal merece melhor. Alguém com visão, capacidade, arte e engenho. Com um rumo e uma ideia para Portugal. Esse homem não é, decididamente, Passos Coelho. Por muito que isso nos custe a todos.

publicado às 21:49


19 comentários

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De Anónimo a 25.07.2012 às 22:59

Estando d'acordo com algumas dúvidas e não menor negativismo que o autor do escrito descreve relativamente à acção governativa do 1º Ministro, não obstante e com todo o respeito, tenho de concordar com muito do que Miguel escreveu no que àquele se refere.

Ainda acredito no Dr. Passos Coelho. Este, em educação, postura, dignidade e modo de governar, deixa a anos-luz o seu antecessor. E porque ele tenta  cumprir rigorosamente as medidas impostas pelo triunvirato com uma dificuldade extrema, os detractores e invejosos que o rodeiam por todos os lados, criticam-no acerbamente não lhes interessando se aquelas são justas ou menos justas. As medidas impostas e o facto de o governo estar a cumpri-las à risca, diz-lhes absolutamente nada (e refiro-me a toda a esquerda sem excepção, esta só quer o poder pelo poder para continuar a destruir o pouco que resta de Portugal). P.Coelho tenta por todos os meios ao seu alcance anular ou pelo menos atenuar os erros monstruosos cometidos pelo governo anterior e é isto que desespera a esquerda unida.

O único pormenor (ou antes, o pormaior) que pode vir a obliterar a sua acção governativa e por extensão manchar a sua própria pessoa, é o erro enorme de ter ido buscar (ou ter-lhe-á sido imposto?, deve ser mais esta segunda hipótese...) um maçon, Relvas, como seu braço direito, já bastando ter outro maçon, L. Montenegro, como seu 'braço esquerdo', o que significa que nenhum é  boa rês... Não menosprezando a inteligência e capacidade deste como político - aparentemente,  vide o pouco tempo que este governo está em funções, tem tido uma prestação positiva - e apesar de uma Licenciatura algo tosca ou feita à pressa, nem de perto nem de longe se assemelha à do mentiroso e trafulha primeiro ministro(!) anterior.

Resumindo, continuo a acreditar em Passos Coelho. Espero nunca me vir  a arrepender.
Maria


***************
Miguel, desculpe mas aproveitando vê-lo por aqui resolvi enviar-lhe esta pequena nota, senão nunca mais era.
Estando em consonância com muito do que escreve no seu Combustões, não consigo enviar comentários com bastante pena minha. Trata-se tão só de o Miguel ter conta no Google e por este facto ser-me pràticamente impossível fazê-lo. Já falei neste assunto ao seu irmão Nuno. Quando e se o Miguel resolver um dia aderir a outro serviço,  nessa altura comentarei com muito gosto.

Parabéns pelos seus escritos, que tenho lido com atenção.
Maria
 
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De Anónimo a 27.07.2012 às 21:21

Há um lapso no meu comentário mais acima, não é "deste" como aparece escristo, mas sim "daquele" (Relvas), como fàcilmente se deduz.
Maria
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De Anónimo a 27.07.2012 às 21:24

Ainda não foi desta:) À terceira é de vez.

"escrito" e não "escristo".
Maria

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