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No Egipto, os militares deviam folhear o album de recordações do golpe islamita que infelizmente varreu o Irão em 1979. Hoje, o eleito presidente pela Irmandade resolveu-se a um confronto directo com os militares, aproveitando a força mobilizada nas ruas. Sabemos o que isto poderá significar, desde a imparável escalada dos radicais, até ao violento eliminar de qualquer tipo de oposição, começando pelos extractos mais esclarecidos da sociedade e aproveitando para um ajuste de contas com os cristãos e finalmente, concluindo o processo com o liquidar da cúpula das Forças Armadas. Os generais que se recordem de Hoveida, pois o libelo acusatório engendrado pela gente das mesquitas, poderá ser integralmente copiado daquele um dia pronunciado em Teerão. Qual a pena sentenciada ao antigo primeiro-ministro de S.M. o Xá? Cair à traição, vítima de um fanático que lhe desferiu dois tiros na nuca. Um julgamento farsa e uma sentença abonatoriamente islâmica.