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Descubra as diferenças

por Samuel de Paiva Pires, em 26.08.12

Programa Eleitoral do PSD para as eleições legislativas de 2011, p. 161:

 

«No entender do PSD, a RTP deve concentrar-se, logo que possível, num novo modelo de gestão exclusivamente orientado para o serviço público, com vista a reduzir o actual nível de financiamento público, nomeadamente as indemnizações compensatórias. Nesse sentido, ir-se-á proceder, em momento oportuno, à alienação ao sector privado de um dos canais públicos comerciais actuais. Quanto ao outro canal, hoje comercial, ficará na esfera pública e será essencialmente orientado para um novo conceito de serviço público.»

 

Programa do XIX Governo Constitucional, p. 98:

 

«O Grupo RTP deverá ser reestruturado de maneira a obter-se a uma forte contenção de custos operacionais já em 2012 criando, assim, condições tanto para a redução significativa do esforço financeiro dos contribuintes quanto para o processo de privatização. Este incluirá a privatização de um dos canais públicos a ser concretizada oportunamente e em modelo a definir face às condições de mercado. O outro canal, assim como o acervo de memória, a RTP Internacional e a RTP África serão essencialmente orientados para assegurar o serviço público.»

 

Do que se sabe até ao momento, numa trapalhada a que até o Ministro da Defesa se junta, a RTP2 irá simplesmente fechar e a RTP1 será concessionada, mantendo-se a taxa de audiovisual na factura da electricidade, que será entregue ao concessionário. Para além de ser conveniente salientar que uma concessão não é uma privatização, talvez Aguiar-Branco e demais colegas de governo devessem dar uma vista de olhos no Programa de Governo que apresentaram aos portugueses.

publicado às 00:19


1 comentário

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De Duarte Meira a 27.08.2012 às 18:05


A politiquice "trapalhona" continua, neste como nos anteriores governos, sem correcção nem remissão - porque a gente sem qualidade é a mesma e o o "boco central dos interesses", visíveis e invisíveis, é o mesmo.

A continuidade teveo mais clamoroso exemplo no Verão do ano passado, quando o ministro Relvas, mal intencionado ou mal informado, foi prestar falsas informações a uma comissão parlamentar sobre o fim das emissões de rádio em onda curta para os nossos compatriotas no estrangeiro. Era a continuação da decisão já tomada e já aplicada pelo anterior governo, e era a continuada denegação de qualquer exibida preocupação com "serviço público".

Bastava este acto, do mais brutal abandono e desprezo dos nossos emigrantes, para nos significar que a política seria a mesma: - continuar a afectar e fazer pagar aos mais fracos e desprotegidos.

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