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Não, não há nem pode haver

por Nuno Castelo-Branco, em 05.09.12

Aguiar Branco perguntou: "há uma cultura suficientemente forte de partilha interna e com países vizinhos, neste caso, Espanha, para se poder edificar despreconceituadamente e descomplexadamente aquilo que é fundamental para sermos produtores de segurança"?

 

Não.


Porque não? Porque este é um velho e relho projecto republicano e para mais, já a contar com uma improvável mudança de regime em Espanha, essa arcaica monomania de certas lojas e marcenarias para todos os gostos. Aguiar Branco não parece ou não quer entender o percurso secular de Portugal na história e o que significa essa inevitável subalternização à Espanha. Aguiar Branco não entende? Olhe para o mapa, os militares podem explicar-lhe: Zona Económica Exclusiva no Atlântico, o Caso das Selvagens e a posição de Portugal na NATO. Estes três argumentos entre muitos outros sobejamente conhecidos e em suma, a independência nacional. Dada a situação do espaço lusíada no Atlântico, chegou o tempo de começarmos a olhar para o Brasil e para já, aproveitar melhor a estadia de Paulo Portas naquelas paragens. Angola e Cabo Verde seguir-se-ão automaticamente. 

 

Que outras brilhantes ideias terá o sr. ministro? Também pretenderá reeditar o anúncio guterrista do fecho do ensino militar em Portugal, remetendo a nossa gente para a Academia de San Fernando? Atenção, existe um limite para tudo.





publicado às 18:42


5 comentários

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De Perplexo a 06.09.2012 às 00:58

O audio das declarações de Aguiar Branco

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=584481&tm=8&layout=123&visual=61
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De aparvalhado a 06.09.2012 às 08:19

Se Portugal fosse uma monarquia, o ministro teria sido chamado ao palácio e corrido num abrir e fechar de olhos. 
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De Carlos Velasco a 06.09.2012 às 11:48

Em tempos de normalidade, fosse o povo realmente soberano e não escravo de um sistema de opressão fiscal a soldo de bancos e corporações internacionalistas, este sujeito seria executado. Apesar de ser meio idiota, como todos os políticos de carreira, ele sabe muito bem quais serão as consequências do que está a promover. Dentro desse regime não há salvação e só os idiotas continuam a achar que é escrevendo num pedaço de papel de tempos em tempos que se vai reconquistar a nação para os portugueses.
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De df a 10.09.2012 às 17:09

Deixe lá as olhadelas para o Brasil.
Precisamos é de olhar por nós e para nós e concentrarmo-nos na nossa vida.
E deixe a cada um decidir por si, que o resultado é bem melhor. Nos finais dos anos 50 e princípios dos anos 60 os portugueses não emigravam para as colónias, mas para a Europa e isto diz mais sobre o império de que muitas bibliotecas.
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De df a 10.09.2012 às 17:13

...sobre a palermice do Branco nem vale a pena falar.

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