por João Pinto Bastos, em 10.09.12
Não poderia estar mais de acordo com o Samuel de Paiva Pires. O amadorismo comunicacional deste Governo está a atingir o ponto de não retorno. A aposta numa abordagem asséptica que edulcore medidas - não está em causa a bondade ou necessidade das mesmas - que atingem duramente os bolsos dos contribuintes, é o corolário lógico de uma acção governativa escorada na patranha permanente. Enquanto estivermos submetidos à ditadura da emergência e à saga impostadeira que alimenta o pantagruelismo do Estado, a narrativa justificativa baseada numa novilíngua burlona é, queira-se ou não, a coonestação do inaceitável. Até quando estaremos dispostos a aceitar estes descaros?
4 comentários
Como escrevi há dias, o passismo está cada vez mais parecido com o socratismo.
Má comunicação: foi precisamente isso que afirmei a Álvaro santos Pereira. Ninguém explica, não existe qualquer preocupação pedagógica. repetem os erros de cavaco que muito lampeiro afirmava há uns quinze anos que ..."os portugueses não devem ser consultados a propósito de Maastricht,porque não estão informados acerca do assunto!"
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2063843.html
Estou de acordo Samuel. Começa a haver uma estranha semelhança, ou não, entre o socratismo e o passismo.
Nuno, não me parece que Álvaro Santos Pereira tenha seguido o teu conselho, para mal dos nossos pecados.