por Samuel de Paiva Pires, em 15.09.12
Pobres, ricos, patrões, empregados, funcionários públicos, novos, velhos, esquerda, direita, betos, comunas, freaks, tias de cascais e tudo o mais que se possa imaginar unido pacificamente numa imensa manifestação onde o que mais se ouve é o Hino Nacional. Já perceberam, meus amigos? A vida das pessoas não se faz de números e modelos macroeconómicos. Há um solo comum que é a pátria onde a revolta supera ideologias, partidos e estratos sociais. Ou não faria sentido sermos uma nação e um país. E como escreveu Pessoa, "O estado está acima do cidadão, mas o Homem está acima do estado".
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