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A teoria de inevitabilidade, que perpassa numa quantidade de mentes lusas, ou seja, a de que não havia outra solução senão a de negociar com a Troika (leia-se, BCE, FMI e UE), mas que esbarra com uma das características mais distintivas de uma democracia que é a de haver SEMPRE alternativas, encalha num pequeno mas significativo obstáculo de que pouco, ou nada, se tem ouvido falar. E a pergunta é: Algum Governo de Portugal (ou actual de Passos ou o anterior, de Sócrates) fez alguma tentativa, uma tentativa que fosse, de tentar obter financiamentos em outros locais do mundo? E se o fez (coisa que, sei, não aconteceu), qual era a percentagem de juros a pagar? E qual o seu prazo? E não me venham com histórias de que não existia mais ninguém que nos emprestasse dinheiro. Só de memória lembro-me de, pelos menos, 3 países que se colocaram à disposição para o fazer ou ajudar. E pela Ásia têm a certeza de que não havia MESMO ninguém que o fizesse? (com exclusão da China). Certeza, certezinha? Eu não.