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Pode e deve reunir-se uma vez mais e de preferência, muito em breve. Deverá explicar ao país o porquê e a miraculosa fórmula sob a qual Portugal se integrou no Euro. Deve explicar as razões pelas quais temos o actual índice de "não-crescimento"; o porquê e o como da dívida pública e privada; a razão e o porquê deste estranho "liberalismo" em que o Estado vorazmente estabelece imposto atrás de imposto para se sustentar; o porquê do desaparecimento de centenas e centenas de empresas caídas em prol da globalização; o porquê do fracasso do sistema educativo que no papel formou a "mais preparada" geração de sempre; quem negociou e quem delas beneficiou, o porquê e como foram estabelecidas as PPP da completa ruína do país num lustro; a estranha razão pela qual o poder instituído ainda não disse a verdade acerca da dificuldade no corte da despesa do Estado.
Se os conselheiros disserem o que deve ser explicado ao país, talvez ainda se salvasse algo.
Por aqui, o Euro acabou e há que reconhecer o facto. O problema é que o regime não pode fazê-lo.