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Ao Conselho de Estado

por Nuno Castelo-Branco, em 25.09.12

 

Pode e deve reunir-se uma vez mais e de preferência, muito em breve. Deverá explicar ao país o porquê e a miraculosa fórmula sob a qual Portugal se integrou no Euro. Deve explicar as razões pelas quais temos o actual índice de "não-crescimento"; o porquê e o como da dívida pública e privada; a razão e o porquê deste estranho "liberalismo" em que o Estado vorazmente estabelece imposto atrás de imposto para se sustentar; o porquê do desaparecimento de centenas e centenas de empresas caídas em prol da globalização; o porquê do fracasso do sistema educativo que no papel formou a "mais preparada" geração de sempre; quem negociou e quem delas beneficiou, o porquê e como foram estabelecidas as PPP da completa ruína  do país num lustro; a estranha razão pela qual o poder instituído ainda não disse a verdade acerca da dificuldade no corte da despesa do Estado.

 

Se os conselheiros disserem o que deve ser explicado ao país, talvez ainda se salvasse algo.

 

Por aqui, o Euro acabou e há que reconhecer o facto. O problema é que o regime não pode fazê-lo.

publicado às 08:48


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De Pedro Quartin Graça a 25.09.2012 às 09:27

A coluna de opinião Lex do Financial Times referiu ontem que: "ainda que os indicadores nacionais demonstrem optimismo, um olhar próximo revela que Portugal cada vez mais combina alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda".
Sob o título de 'Falhando na manutenção do rumo', os comentadores daquele espaço do jornal britânico escreveram que a reacção ao anúncio das alterações à Taxa Social Única mostram «o quão polarizado Portugal se tornou enquanto a atenção tem estado sobre a Espanha».
«Estranhamente, os indicadores parecem sugerir que está tudo bem. Os juros nos títulos a 10, cinco e dois anos estão bem abaixo dos máximos de 2012. Mas um olhar mais próximo revela que o país combina, crescentemente, alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda – uma tendência para falhar metas acordadas com credores e um sector financeiro desgastado», indicaram os autores do texto.
Os colunistas do Financial Times acrescentaram, ainda, que a decisão de abandonar as mudanças anunciadas para a Taxa Social Única, que incluíam uma redução de 23,75 para 18 por cento para as empresas e um aumento de 11 para 18 por cento para os trabalhadores, mostraram que o Governo ficou «tímido face à pressão pública».
O jornal recordou que o PSI20 teve um comportamento em um quinto abaixo dos restantes mercados europeus e que quase 70 por cento da sua capitalização de mercado se deve a quatro empresas.
«O resgate a Portugal sempre conteve Europa a mais e Fundo Monetário Internacional a menos. O fundo precisa de manter Lisboa em curso para evitar que se torne noutra Grécia», terminam os colunistas.
A coluna Lex do Financial Times foi criada em 1945 e autoclassifica-se como a «mais antiga e, discutivelmente, a coluna de negócios e financeira mais influente do seu género em todo o mundo».

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