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Os dois submersíveis em serviço na Armada, têm servido como o prato forte nas querelas interpartidárias. Mil milhões, eis o preço desta despesa que decorre da presença portuguesa na NATO e da posse - mesmo que fictícia - da Zona Económica Exclusiva. O mais espantoso, será verificarmos o prolongado e comprometedor silêncio dos responsáveis das Forças Armadas Portuguesas, todos os dias achincalhados pelo cumprimento daquilo a que outrora se denominava dever e exercício da soberania nacional.
Seis "submarinos PPP", é isto que Portugal terá de pagar anualmente. Multipliquem esta soma por mais de quarenta anos de esbulho graciosamente consentido aos exploradores internacionais. Não existe um único ministro que ponha estas contas sobre a mesa e informe os portugueses? Paralelamente, estamos agora submergidos por uma tremenda campanha que visa antes de tudo, o ocultar de certos factos que como este que aqui fica, deixará todo o sistema numa situação de catástrofe iminente. Decididamente, a este governo falta-lhe uma forte voz política que explique tudo isto aos indignados de fim de semana.