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Pelos vistos, a extrema-esquerda portuguesa cedeu às tão ansiadas cantilenas da unidade política. A comicidade da política portuguesa chegou ao triste ponto de permitir a junção de esforços dos totalitarismos naïve, filhos dilectos dos marxismos avelhentados. Nem Blum, nem Azaña seriam capazes de engenhar uma solução unitária tão descabelada, em que o leitmotiv reduz-se à apresentação de uma moção de censura deslocada. Esta esquerda precisa mesmo de um Gorby e de uma perestroika. Estará Daniel Oliveira disposto a aceitar uma missão sacrificial sem retorno garantido?