De PINTO a 22.10.2012 às 08:25
Lisboa : 20.000 franceses / 1 liceu
Paris : 400.000 portugueses / zero liceu
Cherchez l'erreur !?
De MIGUEL7010@sapo.pt a 22.10.2012 às 10:16
MAS O TAL "LYCÉE" NAO É DESTINADO A FRANCESES MAS SIM A PORTUGUESES DE CLASSES ABASTADAS PARA "EDUCAR" OS SEUS FILHOS A SEREM FRANCÓFONOS, NAPOLEONICOS, REPUBLICANOS, NAO PORTUGUESES. A FRANÇA TEM ESTES ESTABELECIMENTOS POR TODO O LADO COM O OBJECTIVO MUITO CLARO: ENSINAR O MAXIMO AS ELITES A SEREM FRANCÓFILOS.
NÓS NAO TEMOS O OBJECTIVO DE LIDERAR O MUNDO.
De PINTO a 22.10.2012 às 11:14
Mimi, você é tãããão culto e inteligente...
De PINTO a 22.10.2012 às 21:22
Parece que há dois PINTOs na mesma gaiola.
Assinado : O PINTO das 08:25
De PINTO a 23.10.2012 às 14:51
Dito isto,
Joyeux anniversaire Lycée Charles Lepierre de Lisbonne.
Fêtez le bien car j'aurais aimé en faire autant avec un imaginaire "Liceu Castelo Branco de Bordeaux", ou pourquoi pas, "Liceu Sacadura Cabral de Paris"...
Bien à vous.
Assinado : O PINTO das 08:25
Seria bom, de facto, mas o ensino lá dado teria de ser de qualidade. Há uns anos, a comunidade ucraniana em Portugal criou o seu próprio colégio ao ver que o ensino público português não prestava. E quem os pode criticar por quererem o melhor para os seus filhos? Mas é humilhante.
Merci bien!
JQ
A primeira razão é não deixar o ensino das crianças francesas no estrangeiro em mãos alheias, e educando-as no modelo francês (podendo prosseguir os seus estudos em qualquer outros liceu francês, caso mudem de país), em língua francesa, cultura francesa e valores franceses e republicanos. Da mesma maneira como também existem colégios de outros países com a mesma missão (inglês, espanhol, alemão). Também se destina a portugueses e outros estrangeiros, e obviamente há um objectivo de política de influência internacional, de formar francófonos e francófilos. Não se formam traidores, como parece querer insinuar, e posso dizer-lhe que os portugueses formados lá tendem a ser mais patriotas que os de «cá fora», porque têm como exemplo o patriotismo francês. E os franceses são patriotas sempre, e olham ao interesse do seu país em qualquer assunto, não apenas quando joga a selecção de futebol. Nós de facto não temos o objectivo de dominar o mundo: já ficamos muito contentes em sair da falência.
De PINTO a 23.10.2012 às 14:44
Joao ,
Pois, muito bem, melhor para eles e melhor para quem quiser em Lisboa e Porto.
Mas sem necessitar de imaginar um sistema elitista, visto os números, os portugueses em Paris e em França, podiam ter uma rede de liceus portugueses!
Então, 20.000 de um lado conseguem e 400.000 do outro
não ?
Não é uma prioridade imediata, não é super critico, mas temos que pensar sobre isso : desde os anos 80, apesar da chuva de subvenções europeias, o Estado republicano p
ortuguês não foi a altura da responsabilidade de formação dos
jovens portugueses, melhor, dos seus
jovens cidadãos no estrangeiro.
Alias, generalização posta de lado, cada verão podemos ver a devastação cultural que é à consequência desta negligência.
Era apenas o meu ponto.
Totalmente de acordo. Mas, infelizmente, o Estado não quer saber dos expatriados para nada, que serão até incómodos por terem termos de comparação e pela perspectiva que têm sobre o país, e veja-se como até tem levantado obstáculos à sua participação em eleições.
Obrigado pelos seus comentários.
JQ
De PINTO a 23.10.2012 às 18:02
Por favor, não tem que agradecer. Sou eu, leitor, que agradeço-vos pela animação diária do Estado Sentido.
No fundo, eu tenho o sentimento de que a "Causa" tem lugar para discutir esta questão com os republicanos. Podemos ser decisivos quando chegar o dia do referendo.
Viu como os socialistas a recuperam o tema ? Sem querer, esta noticia caiu hoje :
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=61492
e aqui
blogs.mediapart.fr/edition/les-invites-de-mediapart/article/221012/le-portugais-nest-pas-une-langue-rare
São muitos os temas em que a discussão pública pede uma pedrada no charco, e os monárquicos estão em boa posição para o fazer. É só quererem. Este é um bom exemplo. Obrigado pelos links, eu não conhecia esta polémica (mas não me surpreende a atitude da governante francesa).
Saudações cordiais,
JQ
Que eu saiba não existem estabelecimentos de ensino públicos portugueses no estrangeiro, no modelo seguido por França. Mas creio que existem colégios portugueses (mantidos pelas comunidades portuguesas locais) em Luanda, Kinshasa, Macau e provavelmente outros sitios.
De MIGUEL7010@sapo.pt a 23.10.2012 às 09:59
TODOS OS POLITICOS DESTA 3ª ESTAO REPLETOS DE FRANCESIA. E JÁ DESDE 1820!
RESULTADO ?
PORTUGAL FOI TRANSFORMADO NO ARMAZEM DE MAO DE OBRA PARA O RESTO DA EUROPA. PARA ALEM DE NAO EXISTIR MAIS COMO NAÇAO, TAL COMO O DESEJOU NAPOLEAO.
PORQUE SERÁ QUE ESSES POLITICOS, INTELECTUAIS DEPOIS DE TRABALHAREM PARA A NOSSA DESGRAÇA FOJEM PARA PARIS ??
De Anónimo a 23.10.2012 às 12:22
Eu explico-lhe: Eles foGem para Paris, porque Paris é Paris, porque é chique, porque é bonito, porque é consumo e consumo alimenta a alma e o ego, porque em Paris tudo é permitido, sem a censura habitual da gentinha rasca que temos por cá. A par de Londres e Nova Iorque e por muito que se tente impingir que estão em decadência, há décadas que estas 3 cidades comandam o mundo, continuam a comandar e irão continuar por muitos emais anos. E quem pode...
O que interessa que a China tenha crescimento e seja a 2ª economia mundia, quando o PIB per capita é miserável? Shangai pode ter muitas lojecas etc., mas é uma pelintrice.
A propósito de políticos que foGem para Paris...vi-o ontem em Lisboa, a jantar calmamente com um amigo, num dos restaurantes 'da moda' na Lisboa empobrecida.
De MIGUEL a 23.10.2012 às 19:33
TEM TODA A RAZÃO PARA O "G"
NAO SEI BEM PORQUE SEMPRE QUERO METER JOTAS NOS QUE FOGEM...
OBRIGADO