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Conselho à geração na casa dos trinta anos

por João Quaresma, em 30.10.12

Pedro Arroja, no Portugal Contemporâneo:

 

«Larguem o liberalismo e o socialismo. Eu sei que Portugal foi conduzido aqui mais pelo socialismo do que pelo liberalismo. Mas eu também sei que, se o caminho seguido tivesse sido o do liberalismo, o país não estaria em muito melhores condições. Nenhum desses é o nosso caminho. Libertem-se dessa escravidão intelectual, abandonem a politiqueira na blogosfera, nos jornais ou no Parlamento, ou deixem todas essas actividades para quem não tem capacidade para ir mais longe, ou simplesmente precisa disso para viver, o que, de resto, não vai ser por muito tempo. (...)

Se daqui por muitos anos, eles [geração dos trinta anos] se meterem numa aventura como aquela em que nós nos metemos depois do 25 de Abril, a viver de acordo com ideias que nos são estranhas e inimigas, em lugar de viverem com as ideias da sua cultura, que é uma cultura riquíssima e imensamente racional e, em consequência forem também à ruína como nós, se isso acontecer, então, onde quer que eu esteja, eu vou dizer: "Que cambada de parvalhões. Vivi num país arruinado, sei o que isso é, e transmiti-lhes a minha experiência. Indiquei-lhes um caminho para viverem bem. Sobretudo, indiquei-lhes os caminhos por onde nunca se deveriam meter. E foi precisamente por esses caminhos que eles se foram meter. Parvalhões."»

publicado às 18:51


2 comentários

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De Duarte Meira a 30.10.2012 às 22:07


Largar o liberalismo não é possível, porque nunca tivemos nenhum genuíno; largar o socialismo é muito difícil, porque desde el-rei D. João II temos vivido sempre mais ou menos arreados ao Estado.
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De João Quaresma a 31.10.2012 às 03:11

Por isso mesmo, por não sabermos no que nos podemos estar a meter, é que não devemos brincar ao liberalismo. Até agora, a experiência tem sido desastrosa como qualquer factura da electricidade e da gasolina atesta. E as parcerias público-privadas são o que se sabe.

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