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Durante a tentativa de golpe subversivo na Tailândia, tínhamos aqui observado a aparentemente absurda cooperação entre os promotores da organização maoísta do trabalho e aqueles que são pelos comunistas apontados como exploradores capitalistas. De facto, a aliança entre a a gente de Wall Street e os mandarins vermelhos de Pequim, tem propiciado substanciais lucros a ambas as partes, mas sempre em detrimento dos trabalhadores do mundo ocidental.
Sejamos objectivos e reconheçamos algumas das vantagens daquilo que o PCP há muito propõe. No caso da inteligentsia política portuguesa reconsiderar os seus sempre apontados preconceitos em relação às insistentes propostas do partido de Jerónimo de Sousa - e do reboque burguês BE -, talvez não fosse má ideia condescender e ceder algo que pudesse satisfazer aqueles que ciclicamente regressam à rua reclamando o socialismo.
E se contentássemos a Intersindical, evitando-se assim as irritadas e perdigotadas intervenções do sr. Arménio? O PSD e o CDS devem imediatamente ceder no campo do Direito do Trabalho e finalmente aceitarem algo da legislação laboral própria dos países comunistas: os direitos dos trabalhadores, o tempo de férias, os horários de trabalho e sobretudo, todo o articulado relativo ao direito à greve e respectivas consequências, por exemplo. Proceda-se a um estudo daquilo que quanto a estes assuntos estava previsto no sistema soviético e para sermos mais abrangentes, estendamos a pesquisa às leis outrora em vigor na Polónia, Alemanha Oriental, Hungria, Roménia do sr. Ceausescu, Bulgária jhivkovista e Checoslováquia. Para abreviar, modernizemos o esquema, cingindo-nos aos actuais articulados de Cuba, China continental e Coreia do Norte.
Talvez a Intersindical aceite, quem sabe?