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Em Outubro de 1948, e depois de vituperar a República - " Andamos a arrastar, há vinte anos, o peso morto da República, e não tivemos ainda a coragem de limpar da pele o símbolo anti-português que o 5 de Outubro nela tatuou.
Ai! o grande erro, o imperdoável erro do 28 de Maio foi o de não ter sabido libertar a Nação da República, o de não ter compreendido que entre a Nação e a República há um abismo insuperável, porque a Nação é a Ordem, a Autoridade, a Tradição, a Hierarquia. ", numa conferência proferida em Guimarães, Alfredo Pimenta, como que se dirige a nós,  os que vivemos, mais uma vez, a ameaça ( ? ) da perda da soberania nacional:
 " A Pátria dos portugueses, ciosa da sua liberdade, e inflexivelmente fiel à sua soberania, e não a Pátria bastarda, diminuída na sua vontade, algemada na sua expansão, e cerceada no seu Direito.
A Pátria de Ourique e de Aljubarrota, de Montes Claros e do Bussaco; a Pátria que dominou os mares, que fez o Brasil e deu a volta ao mundo; a Pátria que cantou e lavrou, navegou e batalhou de cara sempre erguida, e não a Pátria que me querem dar, enquadrada em Federações ocidentais, sacrificando a sua independência em benefício de outros, diminuindo a sua Vontade, para servir os outros, algemada, encadeada, mutilada, decepada para vantagem dos outros. "
Mais uma vez a mesma água a passar sob a mesma ponte... 

publicado às 22:23


4 comentários

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De Duarte Meira a 22.11.2012 às 10:16


Estimada Cristina:
Não ficou feliz, e presta-se a confusão, a mistura das nobres, claras e frontais palavras de Alfredo Pimenta com o o nome de um carreirista oportunista (Júlio Dantas), que era todo o contrário dessas qualidades. À parte isso, parabéns para mais um texto selecto e antológico.
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De Cristina Ribeiro a 22.11.2012 às 22:11

Duarte, apenas trouxe Júlio Dantas, de quem nada sei, apenas gosto de alguma prosa sua, apenas porque não encontrei outra imagem da Pátria Portuguesa. 


Obrigada!
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De Duarte Meira a 22.11.2012 às 22:25


Cristina:

O Dantas conseguiu a proeza de ser escriba laureado, académico encadernado e político deputado na monarquia e nas duas repúblicas, jacobina e salazarista. Não me lembra outro caso assim.

(Isso de laureado é laurel de alho-porro. Agora, enquanto escritor correcto e elegante, é sem dúvida mestre, se o compararmos com saramagas prosas!...)
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De Cristina Ribeiro a 22.11.2012 às 23:28

Obrigada, uma vez mais, pelos seus ensinamentos, Duarte.

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