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Diz-se que tentou vender falsificadas antiguidades Made in Toledo a D. Carlos. Conhecendo o rei o escasso valor das peças, não cedeu à fraude e recusou o gato por lebre. Daí parece ter surgido um inextinguível ódio de morte que o negociante Guerra Junqueiro cultivaria por muitos anos. Não se dedicando apenas à apreciação de risos de crianças e ao chilrear de passarinhos, açulou potenciais assassinos, antecipadamente os consagrando como heróis no Caçador Simão.
Mário Soares faz hoje exactamente o mesmo, parecendo apelar aberta e vergonhosamente ao crime. É esta a interpretação que salta à vista de todos e neste momento já poderá ter-se arrependido daquilo que deixou testemunhado em croniqueta a preto no branco.
Se é certo que não desejará a morte a quem ainda há pouco considerava uma personalidade simpática, comete um inexplicável deslize. De forma intencional ou talvez mero acaso palrador e fruto de vapores vinháticos, salta para o jornal de serviço e "dá ideias" a quem sofra de ataques de sangue na guelra. As desastradas palavras proferidas em tom de "aviso", soam mesmo a indecente apelo.
Aqui temos um lídimo sucessor de Guerra Junqueiro e da gandulagem do PRP. Mal disfarçada de piedoso "aviso", a crónica de Mário Soares é um autêntico anúncio de "Procura-se!"
Estes fulanos endoidaram de vez, esqueceram-se da própria história e agora parecem andar à cata de um Buíça. Conhecendo-se bem certos passados e relacionamentos esquisitos, eles que procurem bem entre as facas-de-mato, pois operacionais não faltarão.