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Uma frase que me impressionou no livro que, em 1864, Camilo dedica grandemente às memórias que, ao longo dos anos, lhe foram ficando do Santuário bracarense, a primeira das quais, tendo o pai morrido havia dois meses, tinha o futuro escritor apenas 9 anos, se recolhia a Vila Real, a casa de tia paterna, mas tendo um mar revolto obrigado o barco em que seguia a atracar em Vigo, e ficando no caminho a prosseguir, de regresso ao Porto, destino previsto, tal Santuário, logo os passageiros quiseram aí peregrinar.
Esta seria apenas a primeira de muitas estadas no lugar onde " as minhas arvores estão affeitas a verem-me contemplativo, sereno, e enlevado no azul do ceo ou no lago verde ".
E é tal o enlevamento que não se coíbe de « No Bom Jesus do Monte » escrever, mais adiante, ser a natureza " o maximo apostolo do Senhor ", e que " quando lá ia voltava sempre melhor. Nunca me aconteceu outro tanto ao dobrar a ultima pagina de livro de moral. ".