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A crítica do neoliberalismo provinda do centro-esquerda é um must imperdível. Estamos, basicamente, a falar dos sectores políticos que mais beneficiaram do conluio com o sector financeiro. Entretanto, como não poderia deixar de ser porque o que é tem sempre muita força, o sector financeiro, por outras palavras, a bancocracia, continua incólume e intocada no altar dos dogmas inamovíveis. Como disse há tempos o Jorge Costa, vivemos no regime do socialismo bancário. No fundo, uma boa descrição do estado a que chegámos. Um regime que acolheu tudo e todos, esquerda e direita, esquerdinhas e direitinhas. E não me venham com os neoliberalismos, paleoliberalismos e capitalismos do costume, porque isto não tem rigorosamente nada a ver com um sistema de mercado e de livre concorrência. Trata-se tão-só de socializar os prejuízos, uma espécie de senhoriagem global que ninguém controla. Sobretudo nós, os papalvos que amarfanhamos tributos e contribuições infindáveis. Sempre em nome da sacrossanta democracia de pechisbeque.