Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Sente-se no ar o princípio do fim de qualquer coisa. Tudo encareceu, desde as amizades até ao amor. A ruína e a desgraça tomam conta de muitas famílias. Muitos lares passarão, neste ano que hoje começa, dificuldades ingentes, sofrimentos múltiplos e desesperos vários. O medo está bem presente nas nossas vidas. O medo de que tudo se perca, o emprego, a família, o bem-estar duramente almejado durante anos de porfia. Entrementes, o Leviatã continua gordo, poderoso e activo, afogando tudo e todos com a impostocracia do Estado todo-poderoso. Nada muda, nem mesmo os rostos da ruína. Não sei o que este ano reservará a muitos de nós, não sei sequer se chegaremos todos vivos ao final do presente ano para contar a estória das nossas vidas, o que sei, e já é muito, é que o país está gasto. Cansado e exausto. Prestes a rebentar de ódio e revolta. 2013 será um ano perigoso, um ano em que o regime, a partidocracia, a oligarquia da finança e os prebostes da mesmice serão colocados permanentemente em causa. Nada será como dantes. As imposturas serão desnudadas e as mentiras verberadas. Espero que o torniquete fiscal seja combatido com fé e zelo por todos aqueles que não se revêem no esbulho do nosso futuro. Espero mesmo que algo mude para que tudo não fique na mesma.