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O descalabro moral deste doce delíquio ocidental que dá pelo nome de Portugal revela-se em toda a sua majestade na desvergonha absoluta que é o facto de o país manter um acordo ortográfico que noutras latitudes, mais tropicais e abençoadas por Deus, já foi suspenso. Enquanto a "Presidenta" ouve e adia, as elites portuguesas procrastinam com deleite e gozo. A cultura em Portugal, na acepção dos protectores do politicamente correcto, serve somente para manifestações graffiteiras voluptuosas pagas, de preferência, com dinheiros públicos. Língua, tradição e costumes, jamais, como diria o outro, posto que isso é para reaccionários enjaulados na prisão do tempo passado. O futuro pertence aos espetadores da língua.