Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Rui Ramos, inteligentemente, alertava na edição do passado sábado do hebdomadário Expresso para um facto que poucos comentaristas têm realçado: o Portugal troikado é uma tradução eufemística para aquilo que, na verdade, é já o fim da política. Converge-se, pois, no essencial, secundarizando o acessório. E o essencial é a transposição da lógica lampedusiana para a política portuguesa, ou seja, é necessário que algo mude para, no fim, ficar tudo na mesma. Sem política nem desígnio, somente com a gestão das dependências no fio do horizonte.