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O corte da aflição

por Nuno Castelo-Branco, em 12.01.13

 

Uma das razões que levou o nosso conhecido Calimero presidencial a rapidamente fazer coro com a blocodaria da esquerda paralítica, foi a intenção governamental em trazer os reformados mais abastados à liça, fazendo-lhes ver a necessidade de colaborarem e obstando a certos males.

 

Os mercenários da informação arrancaram os cabelos alheios, palmatoaram a torto e a direito e cobriram de cinza os que estavam mais a jeito, pois todos sabemos por quem são pagos e quem defendem. Num país onde a esmagadora maioria das pensões não ultrapassam os 600 Euros, Cavaco Silva atreve-se a fazer crer no atropelo do "princípio da igualdade", remetendo o diploma ao redundante tribunal constitucional, aliás instituição que com uma outra estrutura política do Estado, seria perfeitamente dispensável. 

 

Pelo que se sabe, as nefandas medidas que vão à carteira presidencial - cremos que a respectiva consorte não será afectada -, prevêem os seguintes aumentos no pagamento do IRS:

 

a) de 10% nas pensões acima dos 1.800 Euros mensais

b) de 25% nas pensões acima dos 5.000 Euros mensais

c) de 50% nas pensões acima dos 7.500 Euros mensais 

 

Parece-nos que é assim e mesmo que Cavaco Silva não tenha esta "desigualdade" como principal móbil de acção, da fama não se livra. 

 

* Entretanto, esteve no Parlamento aquele que um dia foi considerado como o pior ministro das finanças da Europa.

publicado às 08:24







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