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Este regime é tão vetusto, pesado e imóvel como a Grande Pirâmide du Faraó Khufu.
Um parasitário cabeça do Estado que fala a linguagem de imaginados hieróglifos verbais. Uma Constituição abusiva, retrógrada e patética que há mais de trinta anos consiste um autêntico convite à ruptura através de um pronunciamento militar. Uma caquética oposição esmigalhada em taifazinhas, cujos reluzentes relógios sacados à conta, mostram os ponteiros a girarem da direita para a esquerda, num sempiterno ó tempo volta pra trás. Um país organizado de forma quintaleira e própria dos tempos pré-Fontistas, coincidentes com o advento da era dos caminhos de ferro. Um desastroso presidente da edilidade capitaleira que teima em transfigurar-se na banda desenhada do Grão-Vizir que quer ser Califa no lugar do Califa. Um comentadeireiro oficial do regime que faz da intriga de baixo coturno, a mais alta e compensatória forma de comadrismo cívico.
Nada querem mudar. A coisa está morta e eles ainda não perceberam.