Mas com sua licença, caro mio, bato eu: não penso, de maneira nenhuma, que possamos regredir no tempo até à Monarquia Absoluta. Veja por exemplo nos países nórdicos se essa paz e prosperidade são contraditórias com a Monarquia Constitucional.Mentalidades e educações diferentes? Há que trabalhar no sentido de modificar os nossos vícios, tão entranhados, eu sei,mas no desistir está a morte do artista... Estas divisões intestinas são, acredite, o maior aliado daquele que deveria ser o "inimigo " comum... Beijo
Eu não sou divisionista e, ao contrário de outros Amigos, não dou por iguais as partidocracias republicana ou monárquica, embora me não reveja em qualquer delas. Regredir? Ora, Cristina, o velho Bourget já tinha esclarecido que nos regimes, como nas doenças, o progresso está em retroceder ao estado são, antes de se ter sido atingido por elas. E queria para o meu País tudo menos que ficasse como os Escandinavos, sociedades ricas, mas espiritual e psiquicamente arrasadas. Beijo, Querida Cristina
Paulo, como me dizia ainda ontem o Nuno, o Paulo é um "caso" muito especial de monárquico tradicionalista, que, lá no fundo sabe que temos de nos adaptar aos tempos d'hoje, para que o essencial possa sobreviver: tudo o resto são questiúnculas que nos condenam ao marasmo... E só referi os países escandinavos, para exemplificar que a Monarquia Constitucional não é incompatível com a paz e prosperidade; quanto ao resto,o Paulo está certíssimo: eu,que andei por lá testemunhei essa decadência- da qual nos aproximamos a passos largos. Beijo