Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Em 1959, a câmara municipal de Braga edita um Guia da Cidade, onde a dado passo se lê: " Na Avenida Central, ou Jardim Público, num canteiro adiante do coreto, levanta-se o busto do poeta João Penha, obra do distinto escultor António de Azevedo. "
Tendo descoberto há pouco tempo o autor de « Últimas Rimas »e do « Canto do Cisne », tentei ver na memória o referido busto: não me lembrava de ver no local apontado qualquer estátua, pelo que fui confirmar " in loco " - não, não há lá nada.
Dirigi-me ao Turismo, em busca de alguma informação: fui atendida por uma funcionária que desconhecia tal busto, mas a quem o nome do poeta despertou a hipótese de o encontrar num largo, um bocado obscuro, com o mesmo nome. Fui procurar, e lá o encontrei, mas muito mal rodeado: de prédios modernos, feios. Depois de tirar uma fotografia, onde ressaltava o azul celeste dos ditos prédios, vim embora com a convicção de que este homem ilustre, contemporâneo e amigo de Gonçalves Crespo, merecia muito mais.