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Boa noite.
Enquanto a comissão europeia fornece um diagnóstico diferencial daquilo que espera o burgo, as redes sociais indignam-se porque um trabalhador zeloso quis impor a uma cadela, ora Ente Protegível, que pagasse o lugar ocupado no comboio em que viajou. Não há pão, vista-se as bestas.
A lei diz que da. Outros a leram com de. Evoco o diálogo imortal n'O Costa de África.
Quem devo anunciar?
Barão de Espinhosel.
Sua excelência barão Espinhosel.
Com de.
Ah. Conde Espinhosel.
Não. Barão com de.
Barão com de? Ah! Conde Barão!
Et caetera.
A punheta mental vai tão longe que já todos olham para a Presidência com a espasmose mioclónica de uma récua de cabras transfixada no meio da A33, esse vácuo quântico, perante um carro que lá singre por erro ou desvario.
E pronto, à medida que escrevo o tonitruante som do granizo nas favas lixa-me o mês.
O apocalipse segue dentro de momentos.