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Impacto profundo

por Fernando Melro dos Santos, em 22.02.13

Boa noite.

 

Enquanto a comissão europeia fornece um diagnóstico diferencial daquilo que espera o burgo, as redes sociais indignam-se porque um trabalhador zeloso quis impor a uma cadela, ora Ente Protegível, que pagasse o lugar ocupado no comboio em que viajou. Não há pão, vista-se as bestas.

 

A lei diz que da. Outros a leram com de. Evoco o diálogo imortal n'O Costa de África.

 

Quem devo anunciar?

Barão de Espinhosel. 

Sua excelência barão Espinhosel.

Com de.

Ah. Conde Espinhosel.

Não. Barão com de.

Barão com de? Ah! Conde Barão!

 

Et caetera.

 

A punheta mental vai tão longe que já todos olham para a Presidência com a espasmose mioclónica de uma récua de cabras transfixada no meio da A33, esse vácuo quântico, perante um carro que lá singre por erro ou desvario.

 

E pronto, à medida que escrevo o tonitruante som do granizo nas favas lixa-me o mês.

 

O apocalipse segue dentro de momentos.

publicado às 20:54


2 comentários

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De Rita Carreira a 23.02.2013 às 05:51

A situação da cadela é uma caricatura do que se passa no país. O dono da cadela ofereceu-se a pagar o bilhete do animal e o senhor da CP deveria ter aceite esta solução--era justa, rápida, e eficaz. Em vez disso, escolheu criar uma tempestade num copo de água, criando atrasos para os outros passageiros, o que reduz a produtividade dos mesmos e o PIB do país por mais de dois euros, que era o preço do bilhete da cadela.

É bom que hajam regras, e o senhor da CP fez bem em chamar à atenção o utente, mas errou no restante, pois regras sem bom senso na sua aplicação chamam-se de burocracia e atrasos de vida, coisas que abundam em Portugal. A falta de pragmatismo é uma absoluta praga...
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De Anónimo a 23.02.2013 às 18:30

Nem vale a pena tentar explicar o queba Rita muito bem aqui expos. Os fascistas não têm capacidade para entender. E a falam da cadela, como se fossem superiores ao animal e merecessem mais que ela. Coitados.

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