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Sim, lixe-se tudo. Tudinho. Everything. Tudo o que rola e tropeça. Os coreógrafos dos indignados querem mandar a troika às malvas. E, depois? O que se segue? Estatização da economia? Economia privada abafada a 100% pela carga fiscal de um Estado supostamente benemérito? Empregos vitalícios, com direito a 5 horas de descanso? Ok, vá, provavelmente estou a exagerar, mas o retrato que fiz acima é o essencial da proposta "indignada". Como disse numa posta recente, "o povo português está farto, cansado e exausto do rapanço das elites do costume". O problema é que com propostas destas não sairemos do buraco presente. O que se exige é um pouco mais de imaginação. Não custa nada. Mas para que isso se efective é necessária uma sociedade civil minimamente decente. Sim, certo, já estou a imaginar o vosso bruaá encolerizado. Ela, a dita sociedade civil, não existe, e, por este andar, nem no dia de São Nunca à tarde ressurgirá das cinzas da passividade. Entretanto, os amiguinhos indignados continuarão a cantarolar a Grândola e a bebericar uma bela cervejola, sonhando com os impossíveis amanhãs cantantes, enquanto o desemprego dispara para níveis somalianos. Belo retrato, sim senhor.