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Uma questão a colocar aos militares

por Nuno Castelo-Branco, em 07.03.13

 

Segundo o chefe dos sargentos, todos os cenários "estão sobre a mesa". A preocupação aparenta ser a desarticulação das Forças Armadas, embora tal processo há muito tenha sido iniciado, talvez até aquando da cretina decisão de extinção do SMO. Poucos protestaram.

 

Gostávamos que os irados sargentos, sabendo que o país se encontra sob o regime de protectorado, nos respondessem a esta questão: de onde pensam eles que vem o dinheiro que até hoje tem pago os seus salários, pensões, direitos de assistência médica, etc?

 

Para que os possam tomar a sério, os militares deviam publicamente apresentar uma alternativa às bastante questionáveis propostas de reestruturação da F.A. Sem isso, tudo o mais não passa de partidite a soldo. 

publicado às 19:27


4 comentários

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De zeca marreca a 07.03.2013 às 20:32

" os militares (http://defesanacionalpt.blogspot.pt/) deviam publicamente apresentar uma alternativa às bastante questionáveis propostas de reestruturação da F.A."
claro e também ao tipo de regime, à constituição, à lei das rendas e das smart-shops. Se é para tomarem posições políticas porque não? Você não têm mesmo noção do que propõe?
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De Nuno Castelo-Branco a 07.03.2013 às 20:37

Tenho, é isso mesmo o que acima escrevi. Aliás, o seu comentário devia ser extensivo aos militares que dia sim dia não falam de política que se confunde com a dos partidos. Já pensou em criticar o coronel Vasco Lourenço? Ele  é alguém no nosso país, eu sou nada, estou à vontade. 
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De zeca marreca a 08.03.2013 às 16:45

Você confunde questões técnicas com questões tácticas, logo só pode sair asneira.
Propor que sejam os militares a propor se devemos invadir a Espanha ou bloquear o esteito de gibraltar, como designio da nação em vez de ser o povo/socidade/parlamento é tão idiota como pedir à Fenprof que proponha uma reorganização completa  do sistema de ensino (por exemplo passar a escolaridade para 10 anos e as licenciaturas para 6), em vez de tal decisão emanar da sociedade! 
Você percebe tanto de democracia como eu de tremoços...
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De Nuno Castelo-Branco a 08.03.2013 às 19:18

Esteja à vontade com os tremoços, também os aprecio. O que quis dizer é que as FA não podem enviar os seus arautos a debates públicos, criticando acerbamente toda e qualquer política prosseguida quanto à Defesa, a não ser que desde logo os seus mais altos responsáveis façam aquilo a que têm todo o direito: sugerir soluções, racionalizar a discussão e sempre manifestando o primado do poder civil. Compreendeu, Zeca? 


Onde é que me viu dizer que aos militares competiria a condução política externa? Pois em caso de guerra é disso mesmo que falamos, não é? 
Quanto ao "ataque" a Espanha ou "bloqueio" do Estreito de Gibraltar - coisas para as quais já não estamos aptos desde as Invasões Francesas -, essas decisões correspondem apenas ao poder executivo, como a sua execução, num plano de mera hipótese académica, corresponderá aos militares respaldados diplomáticamente pelo governo. Os militares apenas executam aquilo que no terreno se mostrar necessário, Portugal não vive em regime soviético. Quanto à organização do sector militar, creio que em princípio terão mais competência do que uns cento e cinquenta mil Aguiares-Brancos juntos, eu próprio e o Zeca incluídos. Disso não duvide. 

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