Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
O que está a acontecer no Chipre não é um evento de uma terra distante, um local exótico. Está a decorrer na Europa, e não é uma Europa qualquer. Estamos a assistir a convulsões que estão a ocorrer na Eurozona. O Chipre é membro de pleno direito da União Europeia. A terra sagrada que supostamente deveria garantir uma maior segurança económica, social e financeira aos seus cidadãos. A população Cipriota, nativa ou não, foi vítima de um assalto orquestrado. Uma operação congeminada à distância de um abrigo secreto chamado Bruxelas. O rebentamento das guarnições bancárias não foi perpetrada por uma célula terrorista, a partir de um enclave que se poderia chamar Furtistão. O roubo foi aprovado por um conclave de políticos desesperados. A campanha que se inicia no Chipre, demonstra que as marcas existem para ser ultrapassadas, derrubadas por decreto bancário. A pergunta que coloco é a seguinte; o que acontece quando a população nem sequer tem dinheiro para levantar? A população levantar-se-á porque nada tem a perder. Esse é um dado adquirido e parece-me que Portugal é um sério candidato a ser engolido por um fenómeno extremo. Uma corrida aos bancos é um fenómeno de extrema gravidade. Uma corrida aos bancos é a modalidade financeira mais rápida quando a realidade começa a desmoronar. É uma espécie de olimpismo da desgraça do crédito, descrédito. Se uma massa de gente decide proteger o seu património, por mais parco que seja, haverá muito pouco que os políticos poderão fazer para contrariar a fúria das massas. Não me surpreende que tenham escolhido o Chipre para realizar a experiência. Trata-se de uma ilha mal-amada, uma espécie de Alcatraz da economia e política da Europa. Um dos espinhos cravados no alargamento Europeu, pela divisão do poder com a Turquia - um prospectivo membro da União Europeia que tambem traz consigo problemas de outra natureza política. Embora os Eurocratas possam pensar que estão a salvo, protegidos pela distância líquida do Mediterrâneo, o contágio ocorre sem necessitar de suporte ideológico. Estaremos na presença de processos de retoma de equilíbrio, que obedecem a impulsos de natureza física-financeira. Estamos a lidar com instintos de sobrevivência profundamente cravados no espírito de aforristas. Entramos deste modo, em vésperas de feriado Cipriota, numa nova fase de ousadia política. A insensatez, guiada por argumentos que deixaram de o ser, para inaugurar sem pudor, a prática animalesca, regida pela lei do mais forte. Mais forte, mas por pouco tempo mais.
Everybody who knows any thing about Cyprus also knows that the domestic banks were a parking lot for Russian hot money. I wrote about this back in 2011 (Link). (http://brucekrasting.com/brush-fire-bailout-the-straw-that-breaks-the-eu/) There are a gazillion other articles saying the same thing.
That being the case, the seizure of some of the black Russian money as part of a bailout for Cyprus is not really a surprise. With dirty money flowing in, the stupid banks in Cyprus used the deposits to buy crappy assets like the sovereign bonds of Greece. To a significant extent, the hot money caused the problem – and therefore the E5.8b ($7.5b) hit to depositors is justified.
The folks in Berlin, Brussels and Paris all understood that Cyprus was a Russian front. To bailout Cyprus is one thing, but to bail out Russian Oligarchs is quite another. What else could the Euro Deciders do?»
http://kingworldnews.com/kingworldnews/K
“The wire reports on the Cyprus situation are working overtime to try to make the case that 80% of the deposits belong to the people of Cyprus, and only 20% of the deposits belong to the Russians. That’s absolutely false. After 1985, when the ‘Robber Barrons’ of Russia took over the general economics of Russia, that was the transformation from the KGB to private business. The primary place for exported Russian funds was Cyprus.