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Tenho andado equivocado. Tenho procurado uma grande teoria para explicar o descalabro da União Europeia (UE) e cheguei a uma simples conclusão. É óbvio que a UE nunca poderia resultar. Sem grandes elaborações conceptuais ou teóricas, mas baseando-me apenas em provas fornecidas por seitas e grupos místicos, podemos afirmar, de um modo moralista ou não, conforme os gostos, que uma relação poligâmica tinha de dar nesta confusão, neste arrufo de namorados. A comunidade económica, que começou de mansinho como uma coisa séria, vista retrospectivamente, nada mais foi do que um imenso bacanal. Um orgia política coberta por uma manta de grandes desígnios económicos. O grupo, formado por dois ou três machos valentes, líderes espirituais do norte, e uma panóplia de seguidores do sul, estava destinado a esbarrar com um dissidente. Um membro insatisfeito com os rituais impostos pelos iluminados. O Chipre confessa agora os seus dois amores. O coração amargurado do Chipre revela a sua ambivalência. Viveu estes anos todos num ménage à trois enquanto a maralha pensava que era uma união de facto. A ilha solitária vacila nesta hora de aflição. Procura o conforto de alguém. Não sabe ainda se deve entregar o seu amor à Babushka ou preservar a amizade colorida com tantos parceiros de deboche - 27 ao todo. Levou uma mocada dos lideres espirituais e começa a ter sérias dúvidas sobre a religião que professou durante tantos anos. Quando o Chipre rasgar os votos de feliz casamento com a UE, outras noivas seguir-lhe-ão as pegadas...braçadas para não se afogarem.