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Existe um pequeno pormenor habilmente varrido para debaixo do capacho de entrada da crise cipriota. O Partido Progressista dos Trabalhadores (uma espécie de CDU, enfim, o PC local), tem estado no poder desde há alguns anos, mais precisamente durante os momentos fulcrais da adesão de Chipre à UE e correspondentes enxurradas monetárias vindas da nomenklatura russa. O que terão os camaradas portugueses a dizer acerca deste tipo de internacionalismo? A verdade é que este Partido AKEL*, é um dos mais velhos irmãozinhos do PC, perdão, da "CDU". Ou para estas coisas já não se reconhece a família que também se herda?
* O leitor zeca marreca oportunamente lembrou tratar-se de um lambda, assim AKEA deverá ser escrito AKEL em caracteres latinos. O nosso agradecimento ao leitor do PCP. Quanto ao facto de aqui termos deixado a exótica sigla CDU - uma omnipresente recordação alemã -, tal se deve à necessária mudança de nome eleitoral do PC. Já foi FEPU, passou a APU e estamos na fase CDU. O caso cipriota mostra que o PC local transitou calmamente sobre as brasas plutocráticas que herdou devido aos "laços históricos" com os componentes da extinta URSS, aceitando os factos consumados. Neste caso, até alegremente prosseguiu na senda do progresso, como sempre.