por Cristina Ribeiro, em 27.03.13
a da Língua Portuguesa.
" Um povo que despreza a sua Língua é um agregado social que se abastarda " - Prof. Mendes dos Remédios
Essa História de que iluminados, como Lídia Jorge, e outros com responsabilidades acrescidas, porque professores universitários no âmbito linguístico, querem fazer tábua rasa.
Em artigo enviado de Leipzig, onde leccionava filologia romana, para a Revista da Faculdade de Letras de Coimbra, escreve o professor Harri Meier:
" O português deriva, como as línguas românicas suas irmãs, essencialmente da linguagem falada nos últimos séculos do Império Romano, do chamado latim vulgar: isto é um resultado irrefutável das investigações filológicas do século XIX. ( ... ) Se o português e o espanhol se diferenciam hoje nitidamente um do outro, apesar da base comum do latim vulgar, isto reside em que em tempos post-romanos ambos se afastaram dela com maior ou menor profundidade. ( ... ) Em tudo o português, nesta evolução posterior se caracteriza como o mais conservador: para o latim portus e mel tem o português porto e mel, sem ditongar as vogais, como o espanhol puerto e miel; conserva as formas leito e oito, por ex., com it, e não o transforma no ch tipicamente castelhano como em lecho e ocho.
Os citados particularismos só se podem explicar pelo carácter nacional diferente "
Uma História enriquecida por palavras com génese no Grego. Como a História de um Povo, devemos acarinhá-la.