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Há sensivelmente um mês e meio escrevi aqui que sobre Relvas pouco mais há a dizer. O ex-ministro plenipotenciário foi mais do que um erro de casting: no fundo, Relvas foi o expoente máximo de uma forma de governar assente no clientelismo desmultiplicado em cargos e carguinhos. De um "modus operandi" em que o maquiavelismo de trazer por casa é entendido como o supra-sumo da governação. Saiu hoje, e saiu tarde. Demasiado tarde. Há estragos que, por mais que se tentem remediar, são insuperáveis. Ou pelo menos tendem a ser insuperáveis. Porém, independentemente dos prognósticos que se possam fazer acerca do futuro da governação, ainda para mais sabendo que amanhã teremos a publicitação do acórdão dos acórdãos, é bom de ver que, hoje, fechou-se um ciclo. Resta saber o que sairá daqui. Uma coisa é certa: o "ministerium" ficou mais desemperrado com a saída de alguém que nunca soube o que é servir a comunidade. E o essencial é isto. Nada mais.