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Parece que há quem não só nunca tenha lido Hayek como desconheça as contradições deste e o veja como um Papa infalível, pareça não ter lido grande coisa para além de meia dúzia de economistas e pseudo-filósofos e, pior, seja tolhido pelo dogmatismo e fanatismo redutores que fazem com que se classifique como socialismo qualquer tipo de políticas sociais, a safety net a que o próprio Hayek se refere e da qual usufruiu. O Estado Social é uma criação anti-socialista, originada por quem realisticamente percebia o que é o rastilho das revoluções e quem é que tende a ser tolhido pelo comunismo, mas para perceber isto é preciso realmente ler um bocadinho mais que meia dúzia de coisas. Talvez um dia certos liberais, especialmente os desprovidos de subtileza e intelecto para compreender o poder, percebam como é ideológica e politicamente suicida este tipo de dogmatismo. 

 

P.S.: Aqui fica o essencial sobre Bismarck.

publicado às 10:20


1 comentário

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De Nuno Castelo-Branco a 22.04.2013 às 11:30

Nos finais do século XIX, a política de Bismarck era abertamente admirada por importantes sectores da inteligentsia portuguesa. Oliveira Martins tinha as suas ideias quanto àquilo que considerava ser o progresso e o próprio rei D. Carlos, invariavelmente apontado como um "homem das esquerdas", procurou resistir até ao limite, ao caminho do cesarismo que os mais exaltados progressistas lhe apontavam como inevitável. De facto, os últimos anos da Monarquia trouxeram novidades, desde os estudos acerca das condições sócio-económicas da população, até a numerosas instituições que criaram raízes, muitas das quais ainda existem e têm a chancela fundadora de membros da família real, nomeadamente da própria rainha. Da assistência intermitente - aliás um complemento das Misericórdias que entre nós existem há mais de 500 anos -, passou-se então ao estudo das situações que a sociedade portuguesa enfrentava, viabilizando-se assim projectos que não tinham um período temporal delimitado. Esse é o progresso que interessa. Poucos então o entenderam e ensimesmaram-se na guerrilha partidária sem sentido. 

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