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Todos conhecem aquela expressão; espremer para ver se sai alguma coisa? Pois acordei hoje com esta atitude positiva, crente no bom que existe na profundidade humana e propus-me a essa mesma tarefa. Torcer o António José Seguro para ver o que dali sai. Fui ao site do PS para tentar perceber de onde veio o secretário-geral e o que o habilita a ser o chefe de um governo nacional. Conforme todos podemos ler, lecciona no ensino superior, mas nem sequer tem um mestrado. Curioso? Pensava eu, que para exercer a docência, o grau de mestre era requerido. Corrijam-me se eu estiver enganado. Ah, já sei. Deve ser a tal coisa de créditos e méritos. Por ter tido um percurso brilhante, dispensa acreditações e diplomas. Peço perdão pelo lapso. Mas adiante, quero perceber os caminhos que os levam à Santa...Maria da Feira. Ok. Está tudo aqui, preto no branco. O António José Seguro tem um percurso invejável dentro do Partido Socialista. Não faltou às aulas em 31 anos e tem as quotas em dia, e recebeu um convite de António Guterres para Secretário de Estado-Adjunto do Primeiro-Ministro. E obra? Que projectos-lei assina? Que edifícios desenhou na sua terra? Que empresas de topo geriu com sucesso e conseguiu internacionalizar? E qual a tése do Mestrado que frequenta? Será que a dissertação se intitula; "Como chegar ao topo com nada"? Francamente!!!! Já espremi ao de leve esta não-laranja e nem um pingo de suor escorre da sua testa. O António José Seguro não tem nada de substantivo para oferecer. Concede alguns pensamentos absurdos que colidem com a dura realidade dos factos, e que servem de matéria-prima para artigos de opinião e blogs. O Seguro soa mesmo a secretário-geral de um estranho livro. Uma obra que tem gramática mas que não encerra mensagens válidas. O país precisa urgentemente de um substituto que saiba conduzir a oposição a apresentar uma alternativa de facto. Eu disso substituto? Ai!!! Corrijo-me, um substituto não!!! Porque seria a mesma coisa, sem utilidade aparente. O António José Seguro, que se diz próximo e entendedor dos anseios dos Portugueses, nunca esteve junto da população, na matança matinal do porco, na apanha da uva, na comunidade que até esquece o que é o poder. O rapaz nunca saiu do conforto da sua fortaleza partidária. Conhece as jogadas das torres da casa, mas isso não é Portugal. Presta a vassalagem devida, mas nunca o vimos dobrar a mola, com uma vassoura empenhada no país real. Este é o homem com rosto mas sem linhas na palma da mão. O candidato para reinvindicar seja o que for? Para rasgar as páginas vermelhas do memorando? Mais valia. Mais valia pegar na lista telefónica, nas brancas esquecidas, nas páginas, tapar os olhos com a venda de burro caro e atirar um dardo envenenado para escolher uma letra, um nome, um apelido, um líder. É este. Este não serve, decididamente. Pode verter lágrimas no auge de um congresso, mas isso espelha bem o que pensa de si. Que nunca imaginava chegar onde chegou, e comoveu com a masturbação política. E se o deixarem, afogar-nos-emos nas lágrimas que serão nossas.