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Hoje almocei em casa de uma amiga, uma mulher capaz de fazer o mais sisudo rir até ao colapso. Com ela estava o filho de 17 anos, sempre muito circunspecto e de olhar crítico. Raramente faz qualquer comentário e limita-se a reivindicar o seu estatuto de intelectual, estampando atestados de estupidez a qualquer indefeso ente que lhe surja pela frente. Passando sobre a comicidade da reivindicação, a mãe desfia o tempo a contar episódios dignos do mais refinado humor à inglesa e tratando-se assuntos de um certo departamento do Estado, podem então imaginar o que daquela abençoada boca sai.
A cada relato, o rapaz respondia com um sorriso, apenas balbuciando qualquer coisa imperceptível. Quando quis saber o que ele dizia tirada após tirada da progenitora, esta esclareceu:
- Nuno, ele quer garantir ter achado muita graça e como não é cool rir-se abertamente, limita-se a dizer "lol" baixinho!
O que a mãe acrescentou, não publico.