Receio que para o nosso futuro europeu e mundial a imagem não seja demasiado dramática, nem sequer quando confrontada com a lembrança dos horrores dos campos concentracionários europeus e asiáticos do séc. XX.
O pior é quando os carneiros se encaminham aparentemente por si próprios, sem que nada pareça levá-los para lá... Isso torna mais difícil o aparecimento ( o reconhecimento) do Pastor, mais difícil e ingrato o papel dos fiéis cães de guarda...
(Pois então a Cristina está a ler o livro onde Nogueira Pinto parece que diz em ficção o que ainda não dissera e talvez não pudera dizer noutro género de escrita? Ainda infelizmente não pude haver e ler o livro, de maneira que se a Cristina aqui nos quiser dar mais impressões e comentários seus da leitura dele, muito apreciaria eu e, estou certo, os demais seus dedicados leitores.)
Pois, Duarte, estou a ler o primeiro romance do Professor, e estou a gostar do registo um pouco autobiográfico. Também aqui há, por ex., uma Isabelinha que morre de cancro, um Eduardo que defende com unhas e dentes o Ultramar... Tudo se passa durante o PREC, que o Autor viveu intensa e sofridamente.