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Co-adopção

por José Maria Barcia, em 17.05.13

Hoje, dia 17 de Maio, foi aprovada a co-adopção por casais do mesmo sexo. Por outras palavras, o parlamento aprovou hoje, na generalidade, um projeto de lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto.


Sei que neste blogue poucos concordarão comigo quando escrevo que este foi um dia bom na democracia portuguesa. Hoje há mais liberdade e paradoxalmente, mais igualdade. É difícil haver mais liberdade quando o nível de igualdade aumenta. O progressismo social a este nível não é perigoso. Não é o fim do mundo quando um casal de pessoas do mesmo sexo pode, com os mesmos direitos, adoptar uma criança que foi deixada numa instituição sem pai nem mãe.


Comparar casais homossexuais com casais heterossexuais é, de facto, subir um degrau no contexto civilizacional. Não há ameaça à criança quando esta é retirada de um sistema estatal para um casa onde encontra uma família. Chamar pai e mãe, mesmo que em duplicado, é infinitamente melhor a nem sequer ter essa oportunidade. E, feitas as contas, é só isso que interessa. Vão, as crianças adoptadas, ter uma vida melhor? Acredito que sim. O Estado nunca foi bom pai para ninguém.


Chamem Pai e Mãe, ou Pai e Pai, ou Mãe e Mãe. O que vale é o que se sente quando se dizem estas palavras. O resto são pormenores.

publicado às 21:50


60 comentários

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De Duarte Meira a 18.05.2013 às 18:27

Macedo:

Não confunda com má propaganda ou ignorância.

«Boswell himself denied that adelphopoiesis should be properly translated as "homosexual marriage," and decried such a translation as "tendentiously slanted". » (http://en.wikipedia.org/wiki/Adelphopoiesis#cite_note-2)
http://en.wikipedia.org/wiki/Adelphopoiesis (http://http://en.wikipedia.org/wiki/Adelphopoiesis)

Tais uniões existiram mais  comummente entre um homem e uma mulher (leigos) e foram posteriormente conhecidas com  o nome de "casamento branco": viviam socialmente juntos, espiritualmente unidos na castidade, sem necessidade (superada) de relações sexuais.

Quanto ao essencial, veja (repito)  a primeira carta de Paulo aos Coríntios, 6, 10.

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