Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




Co-adopção

por José Maria Barcia, em 17.05.13

Hoje, dia 17 de Maio, foi aprovada a co-adopção por casais do mesmo sexo. Por outras palavras, o parlamento aprovou hoje, na generalidade, um projeto de lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto.


Sei que neste blogue poucos concordarão comigo quando escrevo que este foi um dia bom na democracia portuguesa. Hoje há mais liberdade e paradoxalmente, mais igualdade. É difícil haver mais liberdade quando o nível de igualdade aumenta. O progressismo social a este nível não é perigoso. Não é o fim do mundo quando um casal de pessoas do mesmo sexo pode, com os mesmos direitos, adoptar uma criança que foi deixada numa instituição sem pai nem mãe.


Comparar casais homossexuais com casais heterossexuais é, de facto, subir um degrau no contexto civilizacional. Não há ameaça à criança quando esta é retirada de um sistema estatal para um casa onde encontra uma família. Chamar pai e mãe, mesmo que em duplicado, é infinitamente melhor a nem sequer ter essa oportunidade. E, feitas as contas, é só isso que interessa. Vão, as crianças adoptadas, ter uma vida melhor? Acredito que sim. O Estado nunca foi bom pai para ninguém.


Chamem Pai e Mãe, ou Pai e Pai, ou Mãe e Mãe. O que vale é o que se sente quando se dizem estas palavras. O resto são pormenores.

publicado às 21:50


60 comentários

Sem imagem de perfil

De JOSE MACEDO a 22.05.2013 às 01:03

The 1973 American Psychiatric Association (APA) decision to remove homosexuality from the Diagnostic and Statistical Manual (DSM) could be regarded as the culmination of almost 100 years of psychiatric theorizing about and attitudes toward the subject of homosexuality (Bayer, 1981; Drescher & Merlino, 2007). In the 19th century, as part of a general shift from religious to scientific models of understanding human behavior, psychiatrists began classifying homosexuality as a mental disorder (Krafft-Ebing, 1886/1965). As the Western world's conceptual paradigm shifted from religion to science, many “sins” were reclassified as “illnesses.” Demonic possession became insanity, drunkenness became alcoholism, and sodomy became homosexuality (Bayer, 1981; Szasz, 1965, 1974).



Theories describing homosexuality as a normal variation of human sexual expression have been present since the mid-19th century (Ulrichs, 1864/1994; Ellis, 1905/1978; Hirschfeld, 1914/2000). However, in the mid-20th century, Alfred Kinsey and his associates from Bloomington, Indiana (Kinsey et al., 1948, 1953) contributed to the increasing popularity of this perspective. The first Kinsey Report dealt with male sexuality and the second with female sexuality. The 1948 volume, although published as an academic tome, nevertheless sold millions of copies to the general public. Kinsey found that homosexuality was not rare, that it occurs rather frequently, and, depending on how the data are sorted, 10–35% of the people he interviewed said they had engaged in some kind of homosexual activity in adulthood. This finding was at odds with the then-prevalent psychoanalytic theory that adult homosexuality was a rare condition. Kinsey's conclusion could be summarized as, “If it's that common, how can it be a disease?” 



JACK DRESCHER, MD
William Alanson White Psychoanalytic Institute, New York, New York, USA

Comentar post







Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas