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Desconheço esse Portugal em nome do qual Vossa Excelência fala, Senhor Presidente. O Portugal real é representado pelo Senhor Dom Duarte, Rei de Portugal, coroa da sabedoria milenar de um povo com uma longa História.
Desconheço esses conceitos de estabilidade, segurança e paz dos quais Vossa Excelência fala, senhor Presidente. Desconfio também, Senhor Presidente, que Vossa Excelência desconheça a situação que se vive actualmente na Síria. Sobressai sobremaneira a sua manifesta ignorância, particularmente quando comparada com a dignidade da posição do Senhor Dom Duarte, Rei de Portugal, que foi a única figura pública de relevo neste país que teve a inteligência e a coragem de impôr a razão à barbárie e mover esforços no sentido de promover a verdadeira estabilidade, segurança e paz na Síria.
Atrevo-me por vezes a imaginar quão diferente seria a nossa política externa se sob o comando de um Chefe de Estado digno da memória desta nação.
Conheço bem demais esse Portugal estado-membro. Um verme institucional de olhar mendigo e mão estendida. Ora que seja então a porta de entrada na União Europeia para os Turcos, já que somos o tapete estendido que é espezinhado por toda a sorte de bandidos e rufias; já que somos tubo de ensaio para as mais aberrantes experiências da engenharia social. Sejamos, sim, porta de entrada na União Europeia para os Turcos. Toda a honra e toda a glória!
E sejamos ainda a ponte para o Brasil, Angola e Moçambique. É que depois daquela brilhante decisão de tribalizar a nossa língua, até já falamos praticamente o mesmo dialecto!
Desde que, de forma vergonhosa, abandonámos as nossas províncias ultramarinas, que lhes temos as costas viradas. Mas agora, propõe o Digníssimo senhor Presidente, devemos oferecer aos ilustres empresários turcos o serviço de mordomia que lhes abre respeitosamente as portas de Angola. Bestial, senhor Presidente!