Da Pátria eu falo e canto. Ora a saudade,
A esp'rança e a fé; ora a alegria e a dor,
O chão, a grei: soldado e cavador
Ou vela ao mar... Lareira e Cristandade.
Desde sempre eu a amei. E quem não há-de
Amar a Pátria? este universo em flor
A abrir dentro de nós, e ao derredor,
E até no Espaço, até na Eternidade!
Quando as remova o Espírito, mais puras,
Hão-de as Nações, - pois também são criaturas, -
Mostrar-se, em alma e corpo, à Luz Final!
António Corrêa d'Oliveira, « Pátria »