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O petismo é, de facto, um poiso de petralhas, para usar o jargão do indispensável Reinaldo Azevedo. Só isso explica o porquê de a "presidenta" do Brasil, Dilma Rousseff, ter estado, em primeiro lugar, com António José Seguro e Mário Soares aquando da sua chegada ao país. Há gestos que definem um(a) político(a). E este foi um deles. Misturar uma visita de estado com lamechices de cunho político-partidário é tudo, mas rigorosamente tudo o que um chefe de Estado não deve fazer. Se não ensinaram isso a Dilma, lamento. Ainda para mais sabendo que tem no elenco governativo que lidera um diplomata da estirpe de António Patriota. Mas adiante. A única questão que importa colocar é saber se Aníbal Cavaco Silva, chefe desta República da treta, teve a coragem suficiente para fazer o devido reparo à dita "presidenta". Duvido que o tenha feito. Cavaco não sabe o que significa a palavra coragem. Nunca soube. Quanto a Seguro, a única coisa que me apraz perguntar é o seguinte: no grupo de Bilderberg também se ensina a tripudiar o protocolo de visitas de Estado? Provavelmente, sim. A esquerda lusófona é mesmo uma súcia. Valha-nos Deus.