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Tocam em todas as campainhas. Muitos prédios não têm intercomunicador e assim, sempre há uma boa alminha que carrega no botão, permitindo a entrada do "carteiro" ou da "publicidade". Má ideia. Os fulanos têm o necessário equipamento de roubo e em poucos segundos arrancam os metais "preciosos". Latão, cobre, em raros casos o bronze, para sempre desaparecem sem deixarem rasto. Nas fachadas dos prédios, nem sequer as tabuletas de latão polido anunciando médicos, advogados ou empresas podem escapar à sanha desta ladroagem que actua durante o dia.
Há algum tempo, um amigo foi obrigado a repor um dos puxadores roubados da sua porta na Av. de Roma. Muito bonito, em pesado latão bem lustroso, foi desaparafusado e infalivelmente enviado a peso para a sucata. Foi necessário mandar fazer uma réplica - 300€ custou a brincadeira -, pois o seu par miraculosamente tinha escapado ao larápio. Pois bem, na passada quinta-feira foi uma razia total na zona da Av. de Roma/João XXI. Vários prédios foram roubados, desde os candeeiros até aos ornamentos de latão colocados em volta das caixas do correio, candeeiros Deco, etc. Perdidos os dois exemplares, ao meu amigo resta o desconsolo de ter de comprar uma porcaria qualquer, enquanto os lindos puxadores já devem estar num sucateiro que será tão responsável pelo roubo, quanto o ladrão que o perpetrou.
No meu prédio, já atacado várias vezes, a foto mostra à direita, o local onde esteve o puxador da porta de serviço. Os dois candeeiros de parede, datados dos anos 40 e feitos em folha de cobre, também foram roubados, assim como as molduras cromadas dos espelhos de entrada dos elevadores.
É o "fim da picada"!