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A história da extinção da Fundação Alter Real e da Coudelaria de Alter (leia-se a versão oficial) está muitíssimo mal contada. Ao Governo, e à tutela em particular, compete esclarecer junto do País e dos portugueses toda a verdade e quem beneficiou com todo este negócio. Porque de um negócio se tratou, é preciso dizê-lo. Mas toda, certo?
Do Blasfemias:
Apesar do imenso capital com que foi instituída – o património recebido, o dinheiro oferecido pelos instituidores e o prestígio mundial das raças equestres ao seu cuidado – em vez de ter enriquecido, como era sua obrigação, a Fundação conseguiu, em meia dúzia de anos, gerar um passivo de dois milhões e meio de euros e espalhar múltiplas dívidas a empresas fornecedoras. Ou seja, em vez de enriquecer faliu.
O que faltou, então? Obviamente, privatizar os recursos ao cuidado da Fundação, geri-los de modo empresarial, isto é, visando o lucro dos seus donos e investidores, para que estes cuidassem devidamente desses recursos e desse património e os desenvolvessem de forma a ganharem dinheiro com eles em vez de perderem. Em suma, pôr os cavalos com dono e não numa Fundação, coisa etérea e de nobres objectivos, sem dúvida, mas que não é carne nem peixe, e que, por isso mesmo, não interessava a ninguém, de tal modo que já nem sequer o seu Conselho de Administração reunia (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/governo-poe-fim-a-coudelaria-mais-antiga-do-mundo), como informou um dos seus elementos.
Pergunto eu: mais explicações para quê?