por Cristina Ribeiro, em 19.06.13
Trago em meu sangue o sol das madrugadas!
Que fluidos pr'á minha alma se dirigem!
Sinto as veias brilhantes e doiradas...
O sol corre por ellas em vertigem...
Esta luz interior que me illumina
Doira-me a vista e a voz como um thesoiro...
Cai nos meus versos como chuva fina
Triumphalmente a polvilhá-los de oiro!
Donde vem esta luz espiritual,
A oiro e sangue como a taça de S. Graal,
Luminosa, vibrante e peregrina?...
- Sinto a Graça de Deus descer em mim:
Banha-me a alma, como n'um jardim
Uma rosa a boiar n'uma piscina... "