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Amolados

por Nuno Castelo-Branco, em 05.07.13

 

1. Depois da asneira feita*, Paulo Portas bem pode agora vir dizer que o acordo é bom para o país e para a coligação. Se tal garantia é mesmo verdadeira, então porque não tentou fazer o que era urgente, renunciando a todo este circo de intrigalhadas que precisamente debilita a coligação e muito pior ainda - e mais importante - prejudica Portugal? 

 

2. Há quem diga ser a situação bem mais grave que aquela conhecida pela  opinião pública. Em conformidade, os desconfiados garantem ser o móbil deste carnaval tardio, o desejo de despoletar uma crise que precipite o rápido abandono do barco em naufrágio. Sendo ou não verdade, neste momento já ninguém se compadece com os interesses desta partidocracia que se insistir em erros que agora são crimes, levará a soluções tão imprevistas como indesejáveis. Isto, logicamente dando de barato o facto da democracia portuguesa não passar de uma ficção que dentro de portas serve uns tantos e lá fora salva as aparências. 

 

3. Um secundário e trânsfuga pescador de um lugar na política, diz agora que "não é o apocalipse do país (...) não tentem assustar-nos". Para ele e para os seus nada haverá a temer, mas quanto aos outros, a imensa maioria, é mesmo o 2ª resgate à espreita e tudo o  que isso significará. 

 

É de banzar, a ligeireza com a qual os agentes políticos alvitram calendários eleitorais, aparentando um total desconhecimento daquilo que até ao anunciado fim do período de intervenção e mesmo para além dele, ainda teremos de enfrentar. 

 

*Salazar tinha razão quando dizia que "em política, o que parece, é"

publicado às 23:59


5 comentários

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De Fardeta a 06.07.2013 às 00:35

E as forças armadas parece que estão cada vez mais agitadas. Uma carta assinada pelo "Major de Abril" Fontão, alegadamente em nome de dezenas de auto intitulados "Velhos Militares" (serão todos Capitães de Abril?) está na origem da agitação. Quem o diz é Vasco Lourenço.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=596181950401881&set=a.215414665145280.54625.215406995146047&type=1
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De ccardoso a 06.07.2013 às 00:56


Se quem o diz é Vasco Lourenço vou esperar sentado...
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De Anónimo a 06.07.2013 às 01:00

O que querem eles? Mais dinheiro? Já fizeram a merda que se sabe após terem enchido os bolsos com comissões em África. Já saciados, zás!, foi o que se viu. O que pretendem neste momento?
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De Fardeta a 06.07.2013 às 01:32

Para já parece que alguns querem que seja feita a descolonização da Madeira. Pelo menos é o que um almirante reformado escreveu no blog oficial do curso Oliveira e Carmo,  que ingressou na Escola Naval no inicio da década de sessenta.

http://blogueoc.blogspot.pt/2013/07/a-perola-do-atlantico.html

Ele há tendencias descolonizadoras que nunca se perdem...
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De Duarte Meira a 06.07.2013 às 19:19

« ...  o facto da democracia portuguesa não passar de uma ficção».

Exacto. Eis um facto, caro Nuno, que não pode ser "dado de barato", porque nos vai sair cada vez mais caro o "serviço de uns quantos".


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