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Que Cavaco Silva, o auto-proclamado anti-político, mas que detém o recorde temporal no que concerne ao exercício dos mais altos cargos políticos da nação nesta III República, conhecido pelo seu conservadorismo do que está e por uma interpretação minimalista dos poderes do Presidente da República, possa vir a ser o principal causador de uma mudança estrutural no regime - não vou, para já, tão longe ao ponto de crer numa mudança de regime -, após o murro na mesa que deu ontem, afirmando, no fundo, que é bom que os partidos deixem de brincar aos políticos, é uma deliciosa ironia.