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Ironias

por Samuel de Paiva Pires, em 11.07.13

Que Cavaco Silva, o auto-proclamado anti-político, mas que detém o recorde temporal no que concerne ao exercício dos mais altos cargos políticos da nação nesta III República, conhecido pelo seu conservadorismo do que está e por uma interpretação minimalista dos poderes do Presidente da República, possa vir a ser o principal causador de uma mudança estrutural no regime - não vou, para já, tão longe ao ponto de crer numa mudança de regime -, após o murro na mesa que deu ontem, afirmando, no fundo, que é bom que os partidos deixem de brincar aos políticos, é uma deliciosa ironia.

publicado às 15:21


6 comentários

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De Anónimo a 11.07.2013 às 17:08

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De Duarte Meira a 11.07.2013 às 22:13

« ... possa vir a ser o principal causador de uma mudança estrutural no regime. »

Não vejo como, caro Samuel. Não vejo maneira nenhuma de uma tal possibilidade, dadas as circunstâncias actuais e o prazo de 2014. (Note que os socialistas, que queriam eleições já, não têm nada a perder por esperar mais 1 ano. )Em que é que está a pensar?
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De Nuno Castelo-Branco a 11.07.2013 às 23:06

Não tenhas ilusões, nenhum deles quer mudar o regime que os empanturra. E logo esse, um fulano que exerce um cargo e é pago por outro do qual está "reformado"?! Não se distingue muito do Soares e do seu gabinete de ex-presidente, alugado por ele próprio ao Estado para ele mesmo se servir do espaço na ... Fundação do seu nome!


Estamos numa curiosa situação. O fulano não dissolve o Parlamento - não ousa descer ao ponto de um Sampaio -, mas não aceita a remodelação de quem tem a maioria dos deputados. 


O 1º ministro não pede a demissão e não aceita a demisssão do seu ministro dos negócios estrangeiros, este ansioso por alijar a carga e preparar novas alianças. Assim, não há nova coligação e a que lá está fica numa situação estranha, num limbo odioso para os tais mercados que o fulano de Belém tanto dizia temer. 


O chefe da oposição - a única, pois a outra, dos dois mais pequenos, é escória que para nada serve - quer voltar ao poder através de umas eleições que apenas indicariam aquilo que ele agora rejeita: uma coligação. Mas quer ser "chefe"! Conhecendo-se os compromissos internacionais, pergunta-se qual a razão para tanta ânsia. Vaidade pueril,  ou apenas uma última tentativa para apagar certas coisas que cedo ou tarde virão á luz do dia? Ou ainda, saberá ele algo acerca da hipótese de alguns dados serem mesmo positivos e no último momento pretender surgir como salvador-parasita? Sei lá...


Ao pé disto, as questiúnculas dos senhores Júlio Vilhena e José Luciano e Castro - infinitamente mais urbanos e alfabetizados do que qualquer um dos "líderes" acima implícitos -, parecem brincadeiras totalmente inofensivas.
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De Anónimo a 14.07.2013 às 15:57

Desejava que nos informasse o porquê de alguns dos comentários que efectuamos nos textos de opinião do JOÃO PINTO BASTOS , estarem constantemente a ser  " RETIRADOS / CENSURADOS "  ??????
Colocamos esta pergunta ao senhor , visto ser  o responsável do Blog ....
Obrigado
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De Samuel de Paiva Pires a 14.07.2013 às 17:07

Comentários insultuosos, ofensivos e/ou com insinuações sobre a vida privada de qualquer um dos colaboradores do blog não são tolerados.
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De ISABEL a 15.07.2013 às 02:16

Quem insultou quem?
É pena, que não tenha apagado o comentário do senhor José Bacia e outros que tal. Quando lhe perguntarem algo do género é preferível dizer: NÃO SEI, do que escrever o que escreveu, porque não sabe mesmo. 
Bem haja Samuel!!!

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