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Tudo como dantes

por Samuel de Paiva Pires, em 22.07.13

José Adelino Maltez, Tudo como dantes, sem procura de uma república melhor:


«Em pouco menos de um quarto de hora, os portugueses, feitos auditores do comentário oficial, ficaram a saber que, sem nenhum actor pedir perdão pela ilusão de interrupção, o programa (de uma maioria, um governo e um presidente) segue dentro de momentos. Porque tudo continua como dantes, com o quartel-general nos directórios partidários da maioria formal da presente aritmética parlamentar. Não emergiu um autor, constitucionalmente autorizado, da geometria social capaz de reforçar a confiança pública no funcionamento regular das instituições, com poder de controlo democrático do dito "normal financiamento do Estado e da economia". O presidente preferiu o estático da mera sintonia entre dois dos três pilares do situacionismo da troika, com diminuição de arco, sem antecipação de um "novo ciclo político", melhor do que este, o que não se mostra aberto à "cultura política do compromisso". Até nesta "ocasião de emergência", ou "fase crucial", não ousou procurar aquele médio prazo que nos permitiria navegar para o porto seguro da pós-troika. Apenas se confirmou que o Presidente abdicou da solução que, categoricamente, considerou a melhor. O nosso futuro ficou, assim, limitado ao chamado pretérito imperfeito, o do "país imprevisível". Logo, face ao vazio político moderador do centro, capaz de ser realmente concêntrico face ao país, para que "o país possa ser administrado pelo país", ficou a resignação do "salvo-seja". Porque o presidente temeu sulcar o imprevisível, até com a mediação activa do risco, pela criatividade institucional, que parecia prometida. Esperemos que, pelo menos, "os cidadãos" tenham ficado "mais conscientes" e surjam novas forças vivas que antecipem a pilotagem do amanhã.»

publicado às 12:24


1 comentário

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De Nuno Castelo-Branco a 22.07.2013 às 21:17

Tentei decifrar o recado de A.M., mas vou dar sempre ao mesmo: mais um texto conveniente ao sr . Seguro e aos seus proponentes, juntando-se a umas dúzias que já li hoje. 
ACS fez aquilo que devia ser feito e nada mais. É este o seu papel e ninguém poderá acusá-lo de estar a beneficiar os seus eleitores, pois é mesmo esse o princípio subjacente à república mencionada por A.M. Sampaio teria feito exactamente o mesmo e Soares ainda mais, se pudesse. 


Não existia qualquer alternativa neste quadro constitucional. Basta, b a s t a, BASTA, B A S T A - irra, quantas vezes será necessário repetir esta evidência? - de legislaturas cortadas a meio por fugas, caprichos e/ou mediatismos. BASTA! Ou isto, ou então preparem-se para algo de bastante diferente e que decerto não agradará aos partsans do sistema do "sempre o mesmo partido no poder, mas com oposição". Aguentem até 2015. Isto, se a coligação ganhar algum juízo, coisa ainda duvidosa mas desejável para todos, bolchevistagem incluída.  A propósito, "lá fora" reagiram muito bem ao discurso belenense. Num só dia, anularam-se todos os prejuízos provocados por PP e ACS. Quanto aos outros, simplesmente não contam, ou melhor, não "riscam", como dizia o meu saudoso pai. 


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