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Figura proeminente da 4ª geração do Integralismo Lusitano, Barrilaro Ruas espelha neste livro muito do seu pensamento monárquico tradicionalista.

Não há documento que ateste o terem-se realizado as cortes em que tal « grito da liberdade portuguesa » - " Nos liberi sumus, Rex noster liber est, manus nostrae nos liberverunt " -  terá sido proclamado, é certo, mas nenhum documento é necessário para que o saibamos como a tradução, genuína, do pensamento dos portugueses de então, contemporâneos das ditas Cortes de Lamego ( até porque outros documentos da mesma altura são suficientemente elucidativos ); pensamento que nunca, ao longo dos tempos foi deixado cair, até que ventos malfazejos começaram a soprar d'além fronteiras.

 Como refere este autor, ele define " a alma da Nação portuguesa " e " roubar o Rei à Nação é condenar esta a uma existência anárquica. ( ... ) A liberdade do Rei é inseparável da liberdade dos Portugueses ".


Ora, por força do liberalismo triunfante em 1820, foi o Rei expoliado do papel que tradicionalmente cumpria na sociedade portuguesa ao passo que a aparente liberdade dos cidadãos " tinha no seu carácter ilimitado o princípio da própria destruição "; dá  lugar a uma falsa liberdade. O tradicional municipalismo, em que os cidadãos exerciam plenamente essas liberdades, a partir dos concelhos, é substituida pela centralização da administração, tendo essa ruptura com a Tradição acontecido apenas, e por curto espaço de tempo, durante o despotismo iluminado, com o governo do, também maçom, Marquês de Pombal. Como nessa altura " o Rei perde a sua natureza  "; a realeza perde a tradicional natureza de  instituição histórica aberta a outras instituições. 

publicado às 18:05


7 comentários

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De Carlos Velasco a 12.08.2013 às 20:36

Cara Cristina,

Parabéns pelo seu trabalho de pedagogia entre os monárquicos, ainda iludidos por coisas tão disparatadas como a crença absolutista, a miragem liberal e a mentira socialista, todas elas reflexos de um mesmo fenómeno conhecido como paralaxe cognitiva.
Esse trabalho já está a dar resultados positivos entre os monárquicos honestos, não ligados aos grupos de interesse para os quais não seria de todo mal aplicar a velha máxima de Tancredi; Se vogliamo che tutto rimanga come è, bisogna che tutto cambi.
É dentro desse espírito de luta contra a mentira que venho anunciar a inauguração de um espaço de verdade, onde gente que não deseja nenhuma sinecura ou benesse material pelas suas acções (e está pronta a sacrificar o seu bem-estar e reputação em nome da verdade) resolveu concentrar os seus esforços e fazer a guerra cultural que há tanto tempo se faz necessária, como o próprio estado lastimável do movimento monárquico prova:

http://libertoprometheo.blogspot.pt/

Que a providência continue a favorecer a nossa luta, afinal, os poderosos estão do outro lado.

Um grande abraço.
 
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De Jorge Velasco a 12.08.2013 às 20:43

Jorge Velasco aprova esta mensagem !Image
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De Cristina Ribeiro a 12.08.2013 às 20:56

Eu agradeço e aprovo tambémImage
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De Cristina Ribeiro a 12.08.2013 às 21:28

Abraço aos dois.
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De José Lima a 13.08.2013 às 10:19

Cara Cristina Ribeiro, excelente! O livro está na minha estante, mas a aguardar leitura há muito; o trecho transcrito impele-me a suprir, de imediato, tal falta!
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De Rogério Maciel a 05.05.2017 às 10:22

Bom Dia.Ao contrário do que diz o sr.Velasco, não existe nenhuma miragem "absolutista" em Portugal.
Nunca houve Monarquia absolutista em Portugal.
Não é possível comparar a Monarquia Portuguêsa Tradicional , com quaqluer outra da Europa.
A Monarquia de Portugal é única e una com a maneira única com que Portugal vive  e actua no Mundo ao longo dos séculos.
Mas concordo completamente com a Cristina.Cumprimentos

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